Maquininha de cartão: confira 9 perguntas e respostas sobre o tema
O equipamento oferece segurança e flexibilidade nas vendas, e pode ser uma ferramenta para a gestão financeira da empresa The post Maquininha de cartão: confira 9 perguntas e respostas sobre o tema appeared first on InfoMoney.


Seja qual for o porte da empresa, conceder flexibilidade de pagamento aos clientes é sempre um grande diferencial. Neste contexto, a maquininha de cartão assume um papel importante, e pode ser um dos maiores aliados de um negócio.
Este equipamento nada mais é do que um dispositivo pelo qual o empreendedor recebe as suas vendas. E não é preciso ter uma empresa constituída para trabalhar com este equipamento. Isso porque pessoas físicas que prestam serviços também podem utilizar a maquininha para facilitar os seus recebimentos, conforme veremos mais adiante.
Se você tem uma empresa ou é profissional autônomo e está em busca de informações sobre como receber suas vendas parceladas e com segurança, continue a leitura e confira 9 perguntas e respostas mais frequentes sobre o tema que o InfoMoney separou neste guia!
1 – Como funciona a maquininha de cartão?
O funcionamento das maquininhas de cartão é bastante simples e intuitivo.
Para pagar uma compra, o cliente aproxima ou insere o seu cartão de crédito ou débito no equipamento. O dispositivo faz a leitura do meio de pagamento e envia as informações para a operadora do cartão, que, por sua vez, repassa as informações à instituição financeira na qual o cliente tem conta. Eventualmente, por questões de segurança, será solicitada a senha ao usuário para finalizar a transação, mesmo no pagamento por aproximação.
Se a instituição financeira aprovar a operação, a maquininha emite um comprovante de pagamento (que pode ser impresso ou não) para comprovar que a venda foi concluída com êxito.
É importante observar que todo o processo costuma ocorrer em segundos. Essa agilidade se reflete em uma experiência positiva para o cliente e em segurança de recebimento para o vendedor.
2 – É preciso ter CNPJ para obter uma maquininha?
Depende da maquininha. Embora o equipamento seja mais utilizado por empresas – como MEI (Microempreendedor Individual) e todos os outros formatos legais – algumas marcas também estão disponíveis para quem é autônomo, Empresário Individual (EI), ou mesmo para quem ainda não abriu o seu CNPJ mas já começou a vender.
A exigência é de que a pessoa tenha conta em uma instituição financeira, para receber o dinheiro das vendas. Essa conta pode ser na pessoa física ou na pessoa jurídica – neste último caso, é importante avaliar qual instituição oferece os serviços que melhor atendem às necessidades de cada negócio.
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3 – Quais as taxas cobradas pelas maquininhas?
Ao utilizar a maquininha, o empreendedor tem basicamente quatro tipos de taxas: Pix, venda no débito (à vista), venda no crédito direto para 30 dias e venda no crédito parcelada.
Mas atenção: cada fabricante de maquininhas – como Cielo, Getnet, InfinitePay, Stone, entre outras – tem suas próprias regras sobre taxas. Esses custos podem variar de acordo com o tipo de máquina (se mais simples ou mais sofisticada), faturamento do negócio, se a máquina é própria ou alugada (normalmente, máquinas alugadas têm taxas mais altas), e algumas empresas isentam determinados tipos de transações – como o Pix, por exemplo.
4 – Como é o processo de recebimento do dinheiro?
O prazo para receber o dinheiro das vendas vai depender do tipo de transação que foi realizada e das regras de cada operadora.
No caso do Pix, o recebimento é padrão para todos os tipos de equipamentos, e costuma ocorrer poucos segundos depois de concluída a transação.
Já na função débito, o padrão é que o dinheiro caia na conta do vendedor em até um dia útil. Algumas empresas oferecem a possibilidade de recebimento no mesmo dia, mas normalmente mediante a cobrança de uma taxa adicional.
As vendas no crédito levam 30 dias para serem liberadas na conta. Mas se houver parcelamento, este prazo pode aumentar, dependendo da quantidade de parcelas escolhidas.
Da mesma forma que acontece com as vendas no débito, é possível antecipar os recebíveis das vendas a crédito, mediante o pagamento de taxa adicional. Inclusive, muitas empresas recorrem a esse tipo de operação para manter o seu fluxo de caixa positivo.
5 – Vale mais a pena comprar ou alugar uma maquininha?
A melhor decisão vai depender das características e da fase de cada negócio.
Para quem está começando um empreendimento e ainda não tem um fluxo de vendas constante, pode ser mais vantajoso alugar uma maquininha de cartão do que comprar o equipamento. Neste caso, não há o investimento inicial na compra, e o suporte técnico do equipamento (manutenção e atualizações) costumam estar dentro do preço do aluguel.
Por outro lado, o aluguel pode se tornar caro com o passar do tempo, pois o custo pode ultrapassar o da aquisição da maquininha. Além disso, quem compra tem autonomia para escolher o modelo que prefere (mais adequado ao negócio, mais simples de usar, etc).
E quem já tem um volume de vendas razoável e relativamente estável pode se beneficiar da compra da maquininha. Neste caso, será mais rápido diluir o custo inicial do equipamento.
6 – Quais bandeiras de cartão são aceitas pelas maquininhas?
Isso também vai depender de cada tipo de maquininha.
Nomes como Visa, Mastercard, Elo e Amex estão entre as principais bandeiras de crédito e débito do mercado brasileiro. Além disso, existem também os vouchers de benefícios de alimentação e refeição que operam por meio das maquininhas, como Alelo, Ticket, VR Benefícios, Pluxee, Up Voucher, entre outros.
7 – Maquininhas de cartão funcionam sem internet?
Sim. Embora a forma de funcionamento mais usual das maquininhas de cartão seja via internet, elas também podem funcionar sem conexão Wi-Fi. Neste caso, será necessário um chip com plano de dados.
Alguns estabelecimentos ainda utilizam a linha telefônica para fazer a integração dos pagamentos da maquininha. Porém, essa opção pode não ser a mais prática atualmente, pois uma conexão com fio acaba limitando a mobilidade do equipamento, e normalmente não são tão rápidas quanto as que possuem tecnologia 5G.
8 – Maquininha de cartão é um bom negócio para a empresa?
Utilizar a maquininha nas vendas pode trazer diversas vantagens para o negócio.
Oferecer flexibilidade nos pagamentos é uma forma eficiente de aumentar as vendas e fidelizar os clientes. E mesmo os pagamentos à vista por meio do equipamento trazem benefícios, pois reduzem a circulação de dinheiro físico, o que torna a operação mais prática (o comerciante não precisa se preocupar tanto com o troco) e segura.
Outro ponto positivo das maquininhas é a possibilidade que a empresa tem de antecipar os recebíveis das vendas. Dependendo do perfil do negócio (se os prazos de recebimento costumam ser longos), isso pode ajudar bastante na gestão financeira, pois a antecipação de recebíveis pode reduzir ou eliminar o descasamento de prazos no ciclo financeiro.
E não são só as vendas que se beneficiam com a utilização das maquininhas. O equipamento também facilita a gestão financeira, pois ele guarda os registros de todas as vendas realizadas, canceladas e não aprovadas do estabelecimento. Esses dados são fundamentais para o controle contábil e financeiro da operação e para a apuração do Imposto de Renda da empresa.
9 – Qual a melhor maquininha de cartão para o meu negócio?
Existem vários aspectos a considerar para fazer a melhor escolha, que passam pelas necessidades do negócio e pelas facilidades oferecidas pelo equipamento.
Podemos encontrar diversos tipos de maquininhas no mercado, desde as mais simples e básicas até as mais sofisticadas. A melhor opção vai depender do que for prioridade para cada operação.
Por exemplo, estabelecimentos que possuem um giro elevado de clientes por dia, necessitam de velocidade nas transações e de um bom suporte técnico. Neste caso, máquinas lentas ou suscetíveis a falhas de conexão podem prejudicar as vendas.
As tarifas são outro aspecto importante a considerar na hora da escolha. Como vimos, os custos dependem de diversas variáveis – volume de vendas, se a máquina é própria ou alugada, se são necessários recursos adicionais (como impressora ou funcionalidades para a gestão financeira), e assim por diante.
Por fim, é preciso entender bem as características de cada equipamento. Por exemplo, um restaurante precisa de maquininhas com mobilidade, para que possam ser levadas às mesas dos clientes sem prejuízo da conexão. Já para quem participa de feiras ou tem clientes em localidades mais distantes, a autonomia do equipamento é um fator diferencial.
Por fim, para todos os casos, é importante checar as condições de garantia, o suporte técnico oferecido pelo fabricante e o sistema de segurança. De forma geral, a tecnologia das maquininhas oferece proteção contra fraudes, mas algumas contam com sistemas adicionais de segurança.
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