Justiça mantém investigação aberta e permite envio de provas sobre Bruno Henrique ao STJD e CPI

Juiz nega sigilo em caso que envolve suspeita de aposta em cartão recebido pelo atacante do Flamengo em jogo de 2023 O post Justiça mantém investigação aberta e permite envio de provas sobre Bruno Henrique ao STJD e CPI apareceu primeiro em MKT Esportivo.

Mai 2, 2025 - 17:24
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Justiça mantém investigação aberta e permite envio de provas sobre Bruno Henrique ao STJD e CPI

A Justiça do Distrito Federal rejeitou um pedido apresentado por familiares de Bruno Henrique para que a investigação sobre o cartão amarelo recebido pelo jogador fosse colocada sob sigilo, sendo que o caso apura se o atacante do Flamengo favoreceu apostadores ao ser advertido durante a partida contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023. O atleta rubro-negro é alvo da Operação Spot-Fixing, encabeçada pela Polícia Federal (PF) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

No mesmo despacho, o juiz Fernando Brandini Barbagalo autorizou que a Polícia Federal compartilhe as provas reunidas até agora com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que pode avaliar a abertura de uma nova apuração na esfera esportiva.

O magistrado também decidiu manter válida a liberação de provas à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, em andamento no Senado, com essa decisão contrariando um recurso apresentado pela defesa de Bruno Henrique, que tentava impedir o envio dos dados ao colegiado.

A Blaze, uma das casas de apostas citadas na investigação por supostamente receber palpites ligados ao cartão do jogador, foi novamente acionada pela Justiça para enviar informações de quatro investigados. A empresa declarou, por meio de nota enviada ao ge, que já colaborou com as autoridades sempre que recebeu solicitações formais, prestando os dados dentro dos trâmites legais.

Caso Bruno Henrique

As investigações apontam que o atacante teria recebido um cartão amarelo de forma intencional no jogo contra o Santos, realizado em 1º de novembro de 2023, com o intuito de beneficiar conhecidos que apostaram em sua advertência, com os lucros dessas apostas ultrapassando 200%. Conversas extraídas de celulares dos investigados revelaram trocas de mensagens entre Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, indicando que o jogador já planejava receber o terceiro cartão amarelo na rodada.

Além dos dois, outras nove pessoas foram indiciadas, incluindo familiares e amigos próximos, sob suspeita de fraude em evento esportivo e estelionato. As penas para esses crimes podem variar de dois a seis anos de prisão.

Mesmo diante do avanço das investigações, Bruno Henrique continua sendo relacionado pelo Flamengo e segue participando das atividades da equipe, com o clube afirmando recentemente que não foi oficialmente notificado por nenhuma autoridade sobre o caso e, por isso, sustenta a presunção de inocência do atleta, defendendo o direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme prevê a Constituição.

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