Filha de Bill Gates revela acidentalmente condição médica do bilionário que ele nunca havia divulgado publicamente
Phoebe Gates, filha do bilionário Bill Gates, gerou discussões nas redes sociais após um comentário casual durante uma participação no… Esse Filha de Bill Gates revela acidentalmente condição médica do bilionário que ele nunca havia divulgado publicamente foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Phoebe Gates, filha do bilionário Bill Gates, gerou discussões nas redes sociais após um comentário casual durante uma participação no podcast Call Her Daddy, comandado por Alex Cooper. Aos 22 anos, a estudante de Stanford e fundadora de uma startup de moda descreveu o pai como “socialmente desajeitado” e mencionou: “Ele já disse antes que tem Asperger. Para mim, é engraçado”. A declaração surpreendeu, já que o cofundador da Microsoft nunca confirmou publicamente um diagnóstico relacionado ao espectro autista.
Embora Bill Gates não tenha se pronunciado sobre a fala da filha, ele já abordou o assunto de forma indireta. Em sua autobiografia Source Code: My Beginnings, lançada em 2024, o filantropo refletiu sobre sua infância e admitiu que, se crescesse nos dias atuais, provavelmente receberia um diagnóstico de autismo. “Naquela época, não havia compreensão sobre como alguns cérebros processam informações de maneira diferente”, escreveu. Ele detalhou comportamentos como fixação intensa em projetos específicos, dificuldade em perceber pistas sociais e reações consideradas inadequadas em interações — características que ele mesmo atribui a traços associados ao espectro.

ScreenshotPhoebe fez o comentário durante uma aparição em um podcast. (Podcast Call Her Daddy)
O termo Asperger, citado por Phoebe, era usado até recentemente para descrever pessoas no chamado “extremo de alto funcionamento” do espectro autista. Indivíduos com essa condição geralmente não apresentam deficiências intelectuais — pelo contrário, muitos possuem inteligência média ou acima da média —, mas podem demonstrar desafios na comunicação social e interesses intensos ou restritos. Desde 2013, porém, o diagnóstico de Asperger foi incorporado ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) em manuais médicos, como o DSM-5, adotado globalmente. No Reino Unido, o Serviço Nacional de Saúde (NHS) também não utiliza mais a denominação separadamente.
Em entrevista à Axios em fevereiro de 2024, Bill Gates relembrou a primeira vez que ouviu alguém sugerir que ele poderia estar no espectro autista, há cerca de 25 anos. “Eu pensei: ‘O que diabos? Eu comando uma empresa!’. Mas depois entendi que provavelmente fazia sentido”, contou. O empresário descreveu episódios de sua juventude em que se sentia “diferente”, com níveis de energia e foco incomuns, além de dificuldade para interpretar reações alheias. “Meus pais não tinham referências para entender por que eu mergulhava em certos projetos ou agia de modo que parecia rude sem perceber”, acrescentou.
A conversa sobre o possível diagnóstico ganhou relevância não apenas por envolver uma figura pública, mas também por trazer à tona a evolução na compreensão do autismo. Nas décadas de 1970 e 1980, quando Gates era criança, o conhecimento sobre o TEA era limitado, e traços como hiperfoco ou isolamento social eram frequentemente interpretados como “excentricidade” ou “timidez extrema”. Hoje, estima-se que 1 a 2% da população global esteja no espectro, com manifestações variadas — desde desafios significativos até características sutis, que podem passar despercebidas.

Phoebe é a mais nova dos filhos de Gates.
Especialistas ressaltam que o autismo não é uma doença, mas uma condição neurológica que influencia a percepção do mundo. No caso de indivíduos como Gates, que desenvolveram carreiras de sucesso, o hiperfoco em áreas específicas — como tecnologia, no seu caso — pode ser uma vantagem. No entanto, é importante destacar que o espectro é amplo e heterogêneo: enquanto alguns necessitam de apoio constante, outros conquistam independência sem grandes obstáculos.
A revelação de Phoebe, mesmo que não intencional, reacendeu debates sobre privacidade familiar e a responsabilidade de discutir condições de saúde publicamente. Enquanto alguns elogiaram a naturalidade com que ela abordou o tema, outros questionaram se caberia à filha compartilhar detalhes não confirmados pelo pai. Bill Gates, até o momento, mantém silêncio sobre o assunto, seguindo sua postura habitual de evitar expor detalhes pessoais fora de seus livros e entrevistas planejadas.
Independentemente do diagnóstico, a história de Gates ilustra como a sociedade ainda está aprendendo a reconhecer e valorizar a neurodiversidade. Seu legado na tecnologia e na filantropia mostra que diferenças cognitivas não são impedimentos para impactar o mundo — e que a compreensão sobre o autismo continua a se transformar, abrindo espaço para mais inclusão e representação.
Esse Filha de Bill Gates revela acidentalmente condição médica do bilionário que ele nunca havia divulgado publicamente foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.