Lula determina retomada de obras no Comperj e na Refinaria Abreu e Lima. Expectativa é de gerar dezenas de milhares de empregos
Após determinação do presidente Lula, a Petrobras avançou na retomada de dois dos seus principais projetos de refino: o Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj) e a Refinaria Abreu e Lima. Apenas no Comperj, a expectativa é de geração de cerca de 10 mil empregos, com mobilização prevista para começar até o fim deste ano. […] O post Lula determina retomada de obras no Comperj e na Refinaria Abreu e Lima. Expectativa é de gerar dezenas de milhares de empregos apareceu primeiro em O Cafezinho.

Após determinação do presidente Lula, a Petrobras avançou na retomada de dois dos seus principais projetos de refino: o Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj) e a Refinaria Abreu e Lima. Apenas no Comperj, a expectativa é de geração de cerca de 10 mil empregos, com mobilização prevista para começar até o fim deste ano.
O plano da Petrobras para o Comperj é produzir aproximadamente 75 mil barris por dia de diesel, 20 mil barris por dia de querosene de aviação e 12 mil barris por dia de óleos lubrificantes. Já na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a meta é ampliar a capacidade atual de 130 mil para 260 mil barris por dia com a conclusão da segunda unidade de refino.
Na Abreu e Lima, a estatal concluiu a licitação para três lotes de obras, no valor total de R\$ 4,9 bilhões. A Consag, empresa do grupo Andrade Gutierrez, venceu os três pacotes, após a Petrobras adotar um modelo de concorrência com base em maior desconto sobre orçamentos previamente abertos. Uma licitação anterior havia sido cancelada por apresentar preços acima do esperado.
A refinaria já consumiu cerca de US\$ 18 bilhões (aproximadamente R\$ 100 bilhões, na cotação atual), sendo considerada uma das maiores apostas da estatal para ampliar a capacidade de produção nacional de combustíveis.
No caso do Comperj, o resultado da licitação ainda depende de negociações com os consórcios que apresentaram as melhores propostas. Três grupos estão nessa fase, cada um responsável por dois pacotes de obras. Eles são formados pelas construtoras Heftos (do grupo Azevedo Travassos) e Colares e Linhares; Montos e LCD Engenharia; e Tenenge (do grupo Odebrecht), EGTC (do grupo Queiroz Galvão) e EBC (Empresa Brasileira de Construção).
O projeto foi retomado após ter sido esvaziado no governo Jair Bolsonaro, que previa apenas a finalização de uma unidade de tratamento de gás do pré-sal. Em novembro de 2023, ainda sob a presidência de Jean Paul Prates, o conselho da Petrobras aprovou a conclusão das obras. As licitações foram abertas em maio de 2024, e a expectativa da empresa é iniciar as operações do complexo em 2028.
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