Jornalistas mortos em Gaza: o mês mais letal da história

Forças israelenses seguem atacando Gaza, matando jornalistas e sitiando Rafah, onde 50 mil palestinos estão presos sem comida, água ou atendimento médico Israel matou dois jornalistas palestinos em ataques separados em Gaza nesta segunda-feira (24), elevando para 208 o número total de profissionais de imprensa mortos no território desde outubro de 2023. Segundo o Middle […] O post Jornalistas mortos em Gaza: o mês mais letal da história apareceu primeiro em O Cafezinho.

Mar 27, 2025 - 08:09
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Jornalistas mortos em Gaza: o mês mais letal da história

Forças israelenses seguem atacando Gaza, matando jornalistas e sitiando Rafah, onde 50 mil palestinos estão presos sem comida, água ou atendimento médico


Israel matou dois jornalistas palestinos em ataques separados em Gaza nesta segunda-feira (24), elevando para 208 o número total de profissionais de imprensa mortos no território desde outubro de 2023. Segundo o Middle East Eye, o correspondente da Palestine Today, Mohammad Mansour, foi morto em um ataque aéreo ao norte de Khan Younis. Já o repórter da Al Jazeera Mubasher, Hussam Shabat, foi atingido dentro de seu carro na rua Salah al-Din, no norte do enclave.

Tradução: O correspondente da TV Palestine Today, jornalista Mohammad Mansour, foi morto pelas forças de ocupação quando elas atacaram uma casa ao sul de Khan Yunis.

O Gabinete de Imprensa do Governo em Gaza condenou “nos termos mais fortes a perseguição, a morte e o assassinato de jornalistas palestinos pela ocupação israelense”.

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas afirmou no início do mês que, devido ao alto número de mortes, o período desde outubro de 2023 foi o mais letal para a categoria desde que a ONG começou a coletar dados, há mais de 30 anos.

Os assassinatos ocorrem enquanto tropas israelenses avançam em uma nova ofensiva terrestre em Gaza.

Mohammad Mansour e Hussam Shabat, da Al Jazeera Mubasher, foram mortos em ataques aéreos na Faixa de Gaza
Hossam Shabat, correspondente da Al Jazeera Mubasher, em equipamento de imprensa / Via X

As forças israelenses cercaram o bairro de Tel al-Sultan, em Rafah, no sul do território, deixando 50 mil palestinos encurralados, com acesso restrito a comida e água, e feridos “sangrando até a morte”.

O cerco à área começou no domingo de manhã, com avisos para que civis deixassem o local.

A prefeitura de Rafah declarou que Tel al-Sultan está “sofrendo um genocídio”, com milhares de civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, presos sob bombardeios intensos “sem chance de fuga”.

As comunicações na região foram totalmente cortadas, e o destino dos moradores permanece desconhecido.

No domingo, ambulâncias do Crescente Vermelho tentaram chegar a feridos em Tel al-Sultan, mas foram interceptadas por soldados israelenses.

Segundo a organização, um dos socorristas foi liberado após ser “severamente espancado”.

Mais de um dia depois, o paradeiro dos outros membros da equipe segue indeterminado.

Com informações de Middle East Eye*

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