Janja cria constrangimento em encontro de Lula com Xi Jinping ao falar de TikTok
Primeira-dama disse que algoritmo favorece a direita. Presidente chinês respondeu que Brasil tem legitimidade para regular e até banir, se quiser, a plataforma. Janja em evento no Rio de Janeiro, o Cria G20, em novembro de 2024. Reprodução/Redes sociais A primeira-dama brasileira Janja protagonizou um climão no encontro entre o presidente chinês Xi Jinping e a delegação brasileira ao pedir a palavra para falar dos efeitos nocivos da rede social chinesa TikTok. Segundo relatos de integrantes da comitiva brasileira, Janja pediu a palavra para falar sobre como a plataforma representava um desafio em meio ao avanço da extrema direita no Brasil. Para ela, o algoritmo favorece a direita. Segundo relatos, ela ouviu do próprio presidente chinês que o Brasil tem legitimidade para regular e até banir, se quiser, a plataforma. Receba os posts do blog da Andréia Sadi no Whatsapp Nas palavras de um ministro, ninguém entendeu “nem o tema nem o pedido” para falar em um encontro em que não havia falas previstas. Na avaliação de um integrante da comitiva, a situação foi constrangedora e se tornou ponto negativo de uma viagem com resultados positivos para o Brasil. LEIA MAIS 'Relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária', diz Lula em Pequim ao lado de Xi Jinping Lula na China: veja setores em que Brasil pode aumentar vendas para o país asiático Lula reforça aposta na China como grande parceiro comercial e aliado no Sul Global Além de Xi Jinping, a primeira-dama da China, Peng Liyuan, teria ficado irritada com o comportamento de Janja durante o encontro. A postura da brasileira foi considerada desrespeitosa em relação ao presidente Xi Jinping. Integrantes da comitiva lembraram que o TikTok está no centro de uma disputa nos Estados Unidos, onde o governo americano tenta forçar a venda da participação da empresa chinesa para uma companhia americana — algo que tem gerado irritação no governo chinês. Procurada pelo blog, a assessoria de imprensa da primeira-dama ainda não se manifestou. Lula e Xi Jinping defendem comércio justo em meio a tarifas dos EUA


Primeira-dama disse que algoritmo favorece a direita. Presidente chinês respondeu que Brasil tem legitimidade para regular e até banir, se quiser, a plataforma. Janja em evento no Rio de Janeiro, o Cria G20, em novembro de 2024. Reprodução/Redes sociais A primeira-dama brasileira Janja protagonizou um climão no encontro entre o presidente chinês Xi Jinping e a delegação brasileira ao pedir a palavra para falar dos efeitos nocivos da rede social chinesa TikTok. Segundo relatos de integrantes da comitiva brasileira, Janja pediu a palavra para falar sobre como a plataforma representava um desafio em meio ao avanço da extrema direita no Brasil. Para ela, o algoritmo favorece a direita. Segundo relatos, ela ouviu do próprio presidente chinês que o Brasil tem legitimidade para regular e até banir, se quiser, a plataforma. Receba os posts do blog da Andréia Sadi no Whatsapp Nas palavras de um ministro, ninguém entendeu “nem o tema nem o pedido” para falar em um encontro em que não havia falas previstas. Na avaliação de um integrante da comitiva, a situação foi constrangedora e se tornou ponto negativo de uma viagem com resultados positivos para o Brasil. LEIA MAIS 'Relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária', diz Lula em Pequim ao lado de Xi Jinping Lula na China: veja setores em que Brasil pode aumentar vendas para o país asiático Lula reforça aposta na China como grande parceiro comercial e aliado no Sul Global Além de Xi Jinping, a primeira-dama da China, Peng Liyuan, teria ficado irritada com o comportamento de Janja durante o encontro. A postura da brasileira foi considerada desrespeitosa em relação ao presidente Xi Jinping. Integrantes da comitiva lembraram que o TikTok está no centro de uma disputa nos Estados Unidos, onde o governo americano tenta forçar a venda da participação da empresa chinesa para uma companhia americana — algo que tem gerado irritação no governo chinês. Procurada pelo blog, a assessoria de imprensa da primeira-dama ainda não se manifestou. Lula e Xi Jinping defendem comércio justo em meio a tarifas dos EUA