Investigada por fraude no INSS fez 33 viagens em menos de um ano, diz portal
Destinos de Cecília Rodrigues incluíram Dubai, Paris e Lisboa; esquema pode ter desviado até R$ 6,3 bi The post Investigada por fraude no INSS fez 33 viagens em menos de um ano, diz portal appeared first on InfoMoney.


Uma das investigadas no esquema de fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a advogada e servidora pública aposentada Cecília Rodrigues Mota, realizou 33 viagens em menos de um ano, incluindo deslocamentos internacionais para Dubai, Paris e Lisboa, segundo a Polícia Federal.
As informações constam da representação obtida pelo G1, que integra a investigação da operação “Sem Desconto”, deflagrada na semana passada. Ao todo, foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão em 13 estados e no Distrito Federal. Cecília foi um dos alvos.

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O relatório da PF aponta que, entre 2 de janeiro e 12 de novembro de 2024, Cecília realizou dezenas de viagens, algumas acompanhadas por ao menos seis pessoas que também receberam valores de entidades associativas ou de empresas ligadas à investigada. Os investigadores calculam que pessoas físicas e jurídicas relacionadas a ela receberam cerca de R$ 14 milhões nesse período.
Segundo a apuração, Cecília presidiu, simultaneamente, duas associações suspeitas de realizar descontos indevidos em aposentadorias e pensões: a Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (AAPEN) — antes chamada de Associação Brasileira dos Servidores Públicos — e a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB). As duas entidades chegaram a funcionar no mesmo endereço, em Fortaleza (CE), entre 2016 e 2020.
Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que o compartilhamento de endereço e a sobreposição de funções sugerem a existência de uma organização única, fracionada para ampliar a base de arrecadação e dificultar a fiscalização.
A operação investiga o desvio de até R$ 6,3 bilhões em benefícios do INSS. O esquema consistia na cobrança de mensalidades associativas sem autorização dos beneficiários, muitas vezes utilizando assinaturas falsificadas. Algumas das entidades sequer possuíam estrutura para prestar os serviços que alegavam oferecer.
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