Imposto de Renda: o que muda entre declaração completa e simplificada?

Chegou a época de declarar o Imposto de Renda em 2025. Na hora de preencher todas as informações, o sistema da Receita Federal permite escolher entre fazer declaração simplificada ou completa, o que pode gerar dúvidas para contribuintes. IRPF 2025 | Prazo, isenção, consulta, restituição e declaração Como declarar o Imposto de Renda | Guia Prático O Canaltech conversou com uma especialista e preparou um material para tirar as principais dúvidas sobre as duas modalidades: Qual a diferença entre a declaração completa e a simplificada? Quando usar a declaração simplificada Quando usar a declaração completa Qual a diferença entre a declaração completa e a simplificada? A principal diferença entre as declarações está nos descontos. Optar pela declaração simplificada usa um desconto padrão de 20% sobre todos os rendimentos tributáveis com um teto de R$16.754,24, sem a necessidade de comprovar as despesas. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- A declaração completa, por sua vez, permite ultrapassar o teto e usar deduções legais para abater valores, como despesas com educação e previdência privada. No entanto, a pessoa precisa comprovar cada uma delas para evitar problemas com a malha fina. Portanto, a opção simplificada é indicada para quem tem menos informações para declarar e exige menos dados no processo, enquanto a versão completa é indicada para pessoas com muitas despesas que podem ser deduzidas. Qual opção escolher, então? Isso varia de acordo com a situação de cada pessoa, como explica a advogada especialista em direito financeiro Natasha Giffoni Ferreira. “Quando o contribuinte possui muitas despesas para abater, comum nos casos de dependentes, e mais de uma fonte de renda, o melhor modelo acaba sendo o completo. O simplificado, como o próprio nome já diz, é uma opção para simples, ótima para quem não tem dependentes, não tem gastos como escolas e médicos, e possui uma única fonte de renda”, observa. Quantidade de despesas declaradas influencia na hora de escolher o tipo de envio (Imagem: Firmbee/Pixabay) Quando usar a declaração simplificada A declaração simplificada é ideal para quem tem apenas uma fonte de renda, não possui dependentes e não tem despesas dedutíveis do Imposto de Renda. Como o nome já sugere, o processo é mais simples por usar um desconto único e evitar o cadastro de muitos dados. Na hora de preencher, é preciso informar o imposto recolhido no ano anterior, pois será descontado do cálculo final do tributo a ser pago. "Se as despesas do contribuinte forem menores do que o teto, de R$16.754,24, é mais vantajoso realizar a declaração simplificada”, aponta a especialista Natasha Giffoni Ferreira. Quando usar a declaração completa A outra opção é indicada para quem tem despesas maiores do que o teto de R$16.754,24, possui dependentes, conta com mais de uma fonte de renda e pretende abater gastos com educação, saúde e previdência privada. O processo exige um pouco mais de cuidado, já que é necessário informar cada detalhe no software da declaração, mas pode aumentar o valor da restituição. “Ela sempre será mais vantajosa para quem teve significativos gastos com as despesas dedutíveis”, comenta a advogada. Caso a pessoa tenha dúvidas no processo, vale a pena entrar em contato com um contador para entender melhor sobre as regras. Além disso, enviar a declaração o quanto antes garante mais tempo para revisar possíveis dados incorretos e não ter problemas após o prazo estabelecido pela Receita Federal. Leia também: Como baixar o app do IRPF 2025 para celular Como baixar o app do IRPF 2025 no computador O que é um informe de rendimentos? VÍDEO: Bluetooth 6 fará a diferença?   Leia a matéria no Canaltech.

Mar 17, 2025 - 06:30
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Imposto de Renda: o que muda entre declaração completa e simplificada?

Chegou a época de declarar o Imposto de Renda em 2025. Na hora de preencher todas as informações, o sistema da Receita Federal permite escolher entre fazer declaração simplificada ou completa, o que pode gerar dúvidas para contribuintes.

O Canaltech conversou com uma especialista e preparou um material para tirar as principais dúvidas sobre as duas modalidades:

  • Qual a diferença entre a declaração completa e a simplificada?
  • Quando usar a declaração simplificada
  • Quando usar a declaração completa

Qual a diferença entre a declaração completa e a simplificada?

A principal diferença entre as declarações está nos descontos. Optar pela declaração simplificada usa um desconto padrão de 20% sobre todos os rendimentos tributáveis com um teto de R$16.754,24, sem a necessidade de comprovar as despesas.

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A declaração completa, por sua vez, permite ultrapassar o teto e usar deduções legais para abater valores, como despesas com educação e previdência privada. No entanto, a pessoa precisa comprovar cada uma delas para evitar problemas com a malha fina.

Portanto, a opção simplificada é indicada para quem tem menos informações para declarar e exige menos dados no processo, enquanto a versão completa é indicada para pessoas com muitas despesas que podem ser deduzidas.

Qual opção escolher, então? Isso varia de acordo com a situação de cada pessoa, como explica a advogada especialista em direito financeiro Natasha Giffoni Ferreira.

“Quando o contribuinte possui muitas despesas para abater, comum nos casos de dependentes, e mais de uma fonte de renda, o melhor modelo acaba sendo o completo. O simplificado, como o próprio nome já diz, é uma opção para simples, ótima para quem não tem dependentes, não tem gastos como escolas e médicos, e possui uma única fonte de renda”, observa.

Pessoa com computador e calculadora
Quantidade de despesas declaradas influencia na hora de escolher o tipo de envio (Imagem: Firmbee/Pixabay)

Quando usar a declaração simplificada

A declaração simplificada é ideal para quem tem apenas uma fonte de renda, não possui dependentes e não tem despesas dedutíveis do Imposto de Renda. Como o nome já sugere, o processo é mais simples por usar um desconto único e evitar o cadastro de muitos dados.

Na hora de preencher, é preciso informar o imposto recolhido no ano anterior, pois será descontado do cálculo final do tributo a ser pago. "Se as despesas do contribuinte forem menores do que o teto, de R$16.754,24, é mais vantajoso realizar a declaração simplificada”, aponta a especialista Natasha Giffoni Ferreira.

Quando usar a declaração completa

A outra opção é indicada para quem tem despesas maiores do que o teto de R$16.754,24, possui dependentes, conta com mais de uma fonte de renda e pretende abater gastos com educação, saúde e previdência privada.

O processo exige um pouco mais de cuidado, já que é necessário informar cada detalhe no software da declaração, mas pode aumentar o valor da restituição. “Ela sempre será mais vantajosa para quem teve significativos gastos com as despesas dedutíveis”, comenta a advogada.

Caso a pessoa tenha dúvidas no processo, vale a pena entrar em contato com um contador para entender melhor sobre as regras. Além disso, enviar a declaração o quanto antes garante mais tempo para revisar possíveis dados incorretos e não ter problemas após o prazo estabelecido pela Receita Federal.

Leia também:

VÍDEO: Bluetooth 6 fará a diferença?

 

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