Milton Neves define jogador coadjuvante que se destaca no Brasil: “Dono do time”
Na opinião do comunicador, um reforço estrangeiro é o verdadeiro protagonista de um dos maiores clubes do país

Milton Neves prosseguiu com sua repercussão da vitória do Corinthians sobre o Palmeiras em pleno Allianz Parque. Com gol de Yuri Alberto, o Timão saiu na frente na final do Campeonato Paulista ao bater o rival por 1 a 0 fora de casa ontem (16), pelo jogo de ida da decisão.
Em sua coluna no UOL, o jornalista chamou a atenção para um atleta que chegou de maneira discreta no time corintiano, mas que vem sendo essencial para o Coringão treinado por Ramón Díaz.
“No Corinthians de Memphis, o ‘dono do time’ é o ótimo André Carrillo”, intitulou seu texto opinativo. Ao mesmo tempo, Miltão lembrou que o meia peruano foi anunciado um dia depois da badalada contratação do atacante holandês.
Milton Neves definiu Carrillo como o melhor do Corinthians no ano
Ou seja, o apresentador enfatizou os comentários de torcedores e jornalistas de que Carrillo seria apenas um coadjuvante que chegaria para compor o grupo de jogadores.
Entretanto, Milton Neves se rendeu ao talento do peruano de 33 anos contratado do futebol árabe. Para o colunista, Carrillo dita o ritmo no meio-campo, se tornando um protagonista da equipe corintiana, chegando até a se sobressair diante do trio Memphis, Garro e Yuri Alberto.
“Carrillo pega a bola no meio-campo e parece um irmão mais velho jogando bola na rua com a garotada mais nova”, comparou o apresentador.
“Memphis Depay está cansado”
Deste modo, o radialista elegeu André Carrillo o melhor jogador do Corinthians no Paulistão, suplantando o próprio Memphis Depay. “Bom, porém cansado”, definiu Milton Neves, sobre o holandês.
Além de Carrillo, o jornalista também destacou as atuações dos laterais alvinegros Matheuzinho e Fabrizio Angileri, os dois melhores em campo no Derby segundo Miltão.
O jogo da volta será na Neo Química Arena no dia 27 de março, com o Corinthians jogando por um empate em casa para voltar a ser campeão paulista depois de seis anos.