Guerra dos chips: governo Trump confirma mudança em regras globais
Nova estratégia prioriza acordos bilaterais e agrada gigantes como Nvidia e Oracle, enquanto mantém foco em restringir acesso da China O post Guerra dos chips: governo Trump confirma mudança em regras globais apareceu primeiro em Olhar Digital.
O governo Trump anunciou a revogação da “Regra de Difusão de IA” criada na gestão Biden e planeja adotar um modelo de acordos bilaterais para exportação de chips de inteligência artificial. As informações são da Bloomberg.
A iniciativa surge após críticas de aliados e grandes empresas americanas, como Nvidia e Oracle, que alegaram que os níveis amplos de restrição prejudicariam parcerias e negócios fora da China.
Além de anular o esquema de três categorias de acesso para países compradores de semicondutores, o Departamento de Comércio emitiu novas diretrizes reforçando que qualquer uso dos chips de IA Ascend da Huawei viola as regras de exportação dos EUA.
O objetivo, segundo o órgão, é manter tecnologia avançada longe de adversários, ao mesmo tempo em que se constrói uma “estratégia ousada e inclusiva” com nações confiáveis.
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Principais mudanças na política de chips com IA
- Com a revogação da “Regra de Difusão de IA”, será confirmado o fim do controle em três níveis que afetaria dezenas de países; substituição por acordos individuais ainda em elaboração.
- A Huawei fica sob alerta, e o uso dos chips Ascend em qualquer lugar do mundo passa a violar imediatamente as sanções americanas.
- Restrições específicas mantêm-se rígidas para a China, enquanto outros países terão flexibilidade para negociar acesso e possíveis investimentos.
- Haverá continuidade das sanções existentes, com controles a exportações para a China, ampliados desde 2022, permanecem em vigor e continuam a ser fiscalizados.
Empresas podem se beneficiar das mudanças
Em reação, a Nvidia saudou a nova direção, afirmando que a revogação permitirá criar empregos e infraestrutura nos EUA, além de aliviar o déficit comercial. Já a Oracle e governos do Oriente Médio veem na mudança a chance de renovar termos de parceria.
O impacto final dependerá dos detalhes dos futuros acordos bilaterais de exportação de semicondutores.
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