F1 garante convergência de motores: ‘não’ a era de domínio incontestável

A Fórmula 1 pretende reforçar os regulamentos para evitar vantagens excessivas nos motores. Quer-se uma competição justa e não o que sucedeu em 2014: na mesa estão medidas para equilibrar desempenho dos motores… se for necessário, claro. Stefano Domenicali (chefe da F1) não quer que se repita na fórmula 1 o que sucedeu em 2014, […] The post F1 garante convergência de motores: ‘não’ a era de domínio incontestável first appeared on AutoSport.

Abr 17, 2025 - 11:47
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F1 garante convergência de motores: ‘não’ a era de domínio incontestável

A Fórmula 1 pretende reforçar os regulamentos para evitar vantagens excessivas nos motores. Quer-se uma competição justa e não o que sucedeu em 2014: na mesa estão medidas para equilibrar desempenho dos motores… se for necessário, claro.

Stefano Domenicali (chefe da F1) não quer que se repita na fórmula 1 o que sucedeu em 2014, em que o facto da Mercedes ter acertado na mouche com a sua unidade motriz, deixou a concorrência a ‘milhas’ e levou a um desequilíbrio na F1 que os responsáveis atuais não pretendem permitir que volte a suceder.

O italiano considera “crucial” que os novos regulamentos de unidades de potência de 2026 permitam que fabricantes em desvantagem alcancem os demais, com medidas que permitam evoluir os seus motores até valores que serão determinados.

Na recente reunião no Bahrein, a F1, a FIA e os fabricantes de unidades de potência discutiram futuras opções de motores e ajustes nos regulamentos de 2026, e apesar de continuar a haver sugestões de antecipar motores V10, acordou-se que os regulamentos de 2026 manter-se-ão como planeado anteriormente, pelo menos por três temporadas.

Várias partes, incluindo Christian Horner (Red Bull), enfatizam a necessidade absoluta de evitar a repetição do domínio da Mercedes no início da era híbrida, introduzindo formas regulamentadas para os fabricantes alcançarem os que estiverem mais destacados, dando-lhes mais flexibilidade para desenvolvimento durante a temporada.

Domenicali concorda que a F1 não pode permitir uma vantagem significativa de um único fabricante, como em 2014 afirma que a FIA, fabricantes e equipas podem sempre avaliar áreas de melhoria nos regulamentos e entende ser absolutamente crucial que o sistema permita uma recuperação mais rápida se um fabricante ficar significativamente para trás, colocando urgência nessa questão.

A razão é muito simples, já que quanto maior for a competitividade, maior o interesse do público, mais patrocínios, mais dinheiro para as equipas.

As equipas de Fórmula 1 estão numa ‘forma financeira’ que não era vista há muito e em 2024, só a Williams ficou no vermelho por causa de diminuição da dívida, todas as restantes nove equipas tiveram resultados operacionais positivos, o que nos faz concluir que os tetos orçamentais resultarem em pleno.

Seja como for, há ainda quem queira estender os regulamentos atuais e descartar as regras híbridas de 2026, que atraíram novos participantes como Audi, Honda e Ford, mas Domenicali considera que isso é “totalmente errado”.

Da recente reunião ficou a saber-se que a eletrificação e os combustíveis sustentáveis permanecerão “imperativos”, o que poderá no futuro levar a F1 a motores V8 com um sistema KERS simplificado e menos potente.

Resumindo, trata-se de motores mais leves, baratos e com um som mais atraente. O que ‘soa’ como boa música para os adeptos, esta questão do som dos motores.The post F1 garante convergência de motores: ‘não’ a era de domínio incontestável first appeared on AutoSport.