Esta fruta na gravidez pode reduzir alergias em bebês, sugere estudo
Um estudo feito na Finlândia sugere que o consumo de abacate durante a gravidez pode estar ligado a uma menor chance de alergias alimentares em bebês. A pesquisa acompanhou mais de 2 mil mães e filhos para observar possíveis relações entre a alimentação na gestação e a saúde dos pequenos. O que os pesquisadores queriam […]

Um estudo feito na Finlândia sugere que o consumo de abacate durante a gravidez pode estar ligado a uma menor chance de alergias alimentares em bebês.
A pesquisa acompanhou mais de 2 mil mães e filhos para observar possíveis relações entre a alimentação na gestação e a saúde dos pequenos.
O que os pesquisadores queriam descobrir?
- O objetivo do estudo era avaliar se o abacate, alimento rico em nutrientes, poderia ter algum efeito protetor contra alergias na infância.
- Para isso, os cientistas observaram a alimentação das gestantes em dois momentos: no primeiro e no terceiro trimestre da gravidez.
- Participaram 2.272 mães e seus bebês. As gestantes responderam a questionários sobre a ingestão de abacate.
- Após o nascimento, relataram se os filhos apresentaram alergias nos 12 primeiros meses de vida.
- O estudo considerou outros fatores, como idade materna, escolaridade, qualidade da dieta, tabagismo, consumo de álcool, índice de massa corporal e amamentação.
Quais alergias foram avaliadas?
A pesquisa se concentrou em quatro tipos principais:
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- Rinite;
- Sibilância paroxística (um tipo de chiado no peito);
- Eczema (alergia cutânea);
- Alergia alimentar.
Resultados do estudo
- Entre as mulheres que comeram abacate durante a gravidez, a taxa de alergia alimentar nos filhos foi de 2,4%.
- Entre as que não consumiram a fruta, a taxa subiu para 4,2%.

- Sari Hantunen, professora sênior da Universidade da Finlândia Oriental e uma das autoras da pesquisa, afirmou que, embora não exista cura para alergias alimentares, há estratégias promissoras para prevenção — e esse tipo de estudo pode contribuir para elas.
- No entanto, ela ressalta que os resultados não são conclusivos e que novas pesquisas são necessárias para confirmar a possível relação em diferentes populações.