Edmundo crava clube que renasceu no Brasil: “Mudou de patamar”

Preocupado com o futuro do Vasco, Edmundo mencionou o Palmeiras como exemplo de trabalho e dedicação que foram fundamentais para hoje estar no patamar mais alto do futebol brasileiro ao lado do Flamengo.

Em live realizada no YouTube, o ex-atacante recordou sua última passagem pelo Verdão. Na época, o clube tinha sérias dificuldades financeiras e, consequentemente, não tinha condições de montar fortes times para disputar títulos. Segundo ele, Paulo Nobre deu o pontapé inicial na transformação.

“Quando eu voltei para o Palmeiras em 2006 e 2007, o clube não tinha grana para nada. Chegou a ter times que não eram muito competitivos. Aí veio o Paulo Nobre, ele fez um trabalho extraordinário, botou dinheiro do bolso, teve coragem e mudou o Palmeiras de patamar”, disse Edmundo.

Palmeiras é exemplo para os demais

A reestruturação do Palmeiras foi mantida com os sucessores de Nobre. Hoje, o Verdão, mesmo sem a Crefisa, alcança um dos maiores faturamentos no futebol brasileiro.

“Depois veio o Maurício Galiotte, hoje a Leila também faz um excelente trabalho. É um conjunto ali de patrocínio, estádio, sócio-torcedor, as conquistas, arrecada milhões com premiações. E aí vem o Endrick, Estêvão, o zagueiro vendido ao Manchester City. Enfim, serve de exemplo para o Vasco”, completou Edmundo.

Edmundo detona custo-benefício de jogadores no Vasco

Revoltado com o rendimento de Philippe Coutinho e Payet, Edmundo contesta a permanência, sobretudo do craque francês. Em sua avaliação, é um gasto mensal que o Vasco poderia usar de outras maneiras.

“Os dois juntos, o Vasco paga cerca de R$ 3 milhões e 200 mil reais.” O número de gols feito por estes atletas ao longo deste período todo em que eles receberam este valor é um custo-benefício muito, mas muito ruim. Pensar em renovar o contrato de Payet é um absurdo. Absurdo”, disse Edmundo.

O Vasco estreia no Campeonato Brasileiro no próximo dia 30, contra o Santos, em São Januário.