Descubra algumas razões científicas para manter o leite na sua alimentação
Desde tempos imemoriais, o ser humano e o leite compartilham uma longa trajetória. Evidências históricas indicam que já em 5000 a.C. nossos ancestrais dominavam a arte da ordenha, garantindo uma fonte nutritiva essencial à sobrevivência. No entanto, em tempos recentes, esse vínculo tem sido questionado por um fenômeno conhecido como “terrorismo nutricional”, que rotula certos […]

Desde tempos imemoriais, o ser humano e o leite compartilham uma longa trajetória. Evidências históricas indicam que já em 5000 a.C. nossos ancestrais dominavam a arte da ordenha, garantindo uma fonte nutritiva essencial à sobrevivência. No entanto, em tempos recentes, esse vínculo tem sido questionado por um fenômeno conhecido como “terrorismo nutricional”, que rotula certos alimentos como vilões da saúde.
Por outro lado, a ciência vem mostrando que excluir os laticínios da dieta sem justificativa médica pode ser um equívoco. Pesquisas recentes, como um estudo publicado em novembro no Clinical Nutrition, revelam que a maioria dos laticínios não está associada ao risco de pré-diabetes.
Na verdade, os resultados sugerem que o consumo de leite desnatado pode até reduzir as chances de desenvolver essa condição. No entanto, há um alerta: a ingestão excessiva de laticínios ricos em gordura pode trazer efeitos negativos.
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O Pré-diabetes e o papel da alimentação
O pré-diabetes caracteriza-se por níveis elevados de glicose no sangue, mas ainda abaixo do limiar diagnóstico do diabetes tipo 2. Detectado precocemente por meio de exames laboratoriais, ele pode ser revertido com mudanças no estilo de vida, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios. Caso contrário, a progressão para o diabetes tipo 2 pode trazer sérias complicações à saúde, incluindo problemas circulatórios, renais e oculares.
Para entender melhor essa relação, cientistas europeus analisaram dados de 7.521 indivíduos do estudo britânico Fenland. Embora a pesquisa não comprove causalidade, os achados abrem novas perspectivas sobre o impacto dos laticínios na saúde metabólica.