CPR no Rali de Portugal: a mais dura e mais entusiasta do ano

No Vodafone Rally de Portugal, a 15 e 16 de maio, o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) encerra as classificativas em piso de terra desta temporada. Kris Meeke, campeão em título e líder atual aos comandos do seu Toyota GR Yaris Rally2, surge novamente como o principal favorito à vitória. A sua invencibilidade, com três vitórias já conquistadas em Fafe, Algarve e Aboboreira, reforça este favoritismo, mas a sua maior experiência em ralis portugueses do WRC com um Rally2 confere-lhe uma vantagem sobre Dani Sordo, que pilotará o seu Hyundai i20 N Rally2 pela primeira vez nesta prova do ACP.

Enquanto Sordo se estreia ao volante de um Rally2, a experiência de Meeke poderá ser crucial em diversas situações. No entanto, no rali mais duro e extenso do CPR, as surpresas podem surgir a qualquer momento. Manter o ritmo das provas portuguesas ou tentar competir com os pilotos do WRC2 pode levar a problemas e comprometer a conquista de pontos importantes.

Embora Meeke e Sordo demonstrem um desempenho superior aos demais, a introdução dos pneus Hankook, de uso obrigatório, representa um novo desafio para quase todos os pilotos. Ricardo Teodósio, que tem utilizado pneus da marca sul-coreana no seu Toyota GR Yaris Rally2 desde o início da época, poderá ter uma vantagem nesta quarta prova da temporada.

E numa prova como o Rali de Portugal nunca se poderá descurar, bem antes pelo contrário, um piloto como Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), que sabe como ninguém o que é vencer o Rali de Portugal. A etapa é dura, e como se não bastassem duas passagens pela Lousã, Góis e Arganil – especialmente a segunda, que é duríssima devido aos pisos muito destruídos – o ACP este ano ainda incluiu as novidades Águeda/Sever e Sever/Albergaria, uma zona que regressa ao Rali de Portugal cerca de 30 anos depois.

Apesar de não ser tão competitivo na terra como provavelmente vai ser nas próximas quatro provas, José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally2), tem sempre uma palavra a dizer, bem como Pedro Meireles (Skoda Fabia RS Rally2/Michelin), muitos experientes e rápidos.

O plantel português conta ainda com várias duplas candidatas a um bom resultado nesta prova como é o caso de Pedro Almeida (Skoda Fabia RS Rally2/Michelin), Gonçalo Henriques (Hyundai i20 N Rally2/Pirelli), Ernesto Cunha (Skoda Fabia Rally2 evo/Michelin)

Já Ricardo Filipe (Skoda Fabia R5/Michelin) e Diogo Marujo (Skoda Fabia Rally2 evo/Michelin), têm pela frente desafios que os faz crescer como pilotos.

Entre os dez primeiros classificados no CPR, apenas se regista a ausência do campeão açoriano Rúben Rodrigues (Toyota GR Yaris Rally2), numa prova em que Francisco Teixeira (SkodaFabia Rally2 evo) estará de volta, registando-se ainda a participação de apenas dois pilotos das 2RM – o rali não é pontuável no CPR 2RM –, ambos com os seus habituais Peugeot 208 Rally4: Hélder Miranda e Anton Korzun.

CAMPEONATO (Absoluto)

1º, Kris Meeke; 81 pontos; 2º, Daniel Sordo, 66; 3º, Armindo Araújo, 53; 4º, Ricardo Teodósio, 38; 5º, José Pedro Fontes, 29; 6ºs, Pedro Meireles e Rúben Rodrigues, 18; 8ºs, Gonçalo Henriques e Ernesto Cunha, 17; 10º, Pedro Almeida, 10; 11ºs, Guilherme Meireles e Paulo Neto, 7; 13º, Hélder Miranda, 5; 14ºs, Sérgio Dias, Paulo Caldeira e Diogo Marujo, 4.

PROGRAMA

QUINTA-FEIRA (15 maio)

Partida de Coimbra 17h00

PEC 1 – Figueira da Foz (2,94 km) 19h05

Parque Fechado (Figueira da Foz) 19h33

SEXTA-FEIRA (16 maio)

Partida da Figueira da Foz (Parque Fechado) 06h00

PEC 2 – Mortágua 1 (14,59 km) 07h35

PEC 3 – Lousã 1 (12,28 km) 09h05

PEC 4 – Góis 1 (14,30 km) 09h53

PEC 5 – Arganil 1 (14,44 km) 10h41

Reagrupamento/Arganil 11h16/11h51

PEC 6 – Lousã 2 13h05

PEC 7 – Góis 2 13h53

PEC 8 – Arganil 2 14h41

Reagrupamento/Arganil 15h16/15h51

PEC 9 – Mortágua 2 17h05

PEC 10 – Águeda/Sever (15,08 km) 18h35

PEC 11 – Sever/Albergaria (20,24 km) 19h20

Chegada à Exponor 21h05The post CPR no Rali de Portugal: a mais dura e mais entusiasta do ano first appeared on AutoSport.