Como a volatilidade econômica afetará investimentos em TV
*Com informações do Ad Age A incerteza econômica decorrente das mudanças nas políticas tarifárias do presidente Donald Trump está expondo as complexidades do mercado anunciante na TV e como o modelo inicial evoluiu — ou não — para atender às demandas atuais do marketing. Em 2025, 43% dos profissionais de marketing pretendem aumentar seu orçamento de marketing em pelo menos 1% em comparação com 2024. Além disso, 41% preveem que seus orçamentos permanecerão os mesmos.... O post Como a volatilidade econômica afetará investimentos em TV apareceu primeiro em Meio e Mensagem - Marketing, Mídia e Comunicação.

*Com informações do Ad Age
A incerteza econômica decorrente das mudanças nas políticas tarifárias do presidente Donald Trump está expondo as complexidades do mercado anunciante na TV e como o modelo inicial evoluiu — ou não — para atender às demandas atuais do marketing.

(Crédito: Yuganov Konstantin/Shutterstock)
Em 2025, 43% dos profissionais de marketing pretendem aumentar seu orçamento de marketing em pelo menos 1% em comparação com 2024. Além disso, 41% preveem que seus orçamentos permanecerão os mesmos. É o que aponta uma pesquisa da iSpot com mais de 260 dos principais profissionais de marketing, realizada entre janeiro e o início de abril.
Ainda que as tarifas anunciadas durante o “Liberation Day”, e sua posterior suspensão, tenham alarmado a comunidade de marketing, Sean Muller, fundador e CEO da iSpot, afirma que a empresa se manteve próxima dos clientes na semana seguinte para manter o controle das projeções. De acordo com o executivo, há mais estabilidade nos orçamentos do que o esperado, mesmo que o setor automotivo seja o mais afetado pelas incertezas tarifárias.
“De modo geral, o mercado publicitário é impulsionado por grandes anunciantes e, embora haja muita volatilidade no mercado de ações, esses orçamentos são cruciais para o dia a dia dessas empresas”, diz o CEO. Embora não preveja mudanças nas projeções, a transformação mais significativa pode estar em onde esses recursos são alocados e quando serão investidos.
Especificamente para TV e streaming, mais da metade (51%) dos entrevistados esperavam que os seus orçamentos aumentassem em pelo menos 1%, enquanto 35% projetavam que os níveis seriam mantidos a partir de 2024.
No entanto, Muller destaca que isso não é necessariamente uma boa notícia para o setor de TV. Com o aumento do preço do inventário em transmissões esportivas e eventos de grande porte, os dados podem apontar para um menor investimento geral por parte dos profissionais que relataram gastos estáveis ou ligeiramente maiores neste ano em comparação com os anos anteriores.
Isso é particularmente relevante para o mercado de streaming, que têm lidado com inventário e patrocínios escassos, principalmente para esportes de alta demanda.
De acordo com a pesquisa da iSpot, 55% dos respondentes previam que a fatia do orçamento destinada ao mercado de upfronts permaneceria a mesma do ano passado.
Em média, 36% do orçamento direcionado à TV e streaming é alocado fora dos períodos de upfront. Enquanto 7% dos entrevistados indicaram que investiriam todo o seu orçamento de vídeo de forma antecipada, em vez de upfronts. Já 12% disseram que fariam o oposto.
O significado de upfront mudou
A definição de upfront tornou-se cada vez mais nebulosa à medida que a TV se tornou mais digital com o crescimento do streaming, e pulá-lo não é uma decisão simples.
Embora os acordos iniciais tradicionalmente garantam investimentos de longo prazo para o ano de transmissão por meio de contratos diretos com publishers, a projeção de investimentos programáticos também se tornou um fator crescente. A Disney revelou recentemente que 70% de seus acordos programáticos agora são definidos antecipadamente.
Quando questionados sobre os métodos pelos quais esperavam fazer a compra de mídia em 2025, a maioria (62%) disse que utilizaria DSPs, com as compras diretas de publishers na sequência (58%).
Mesmo que os índices sejam a base da maioria dos upfronts, a pesquisa da iSpot constatou que as métricas são o fator menos crítico para os executivos ao fechar negócios. Em vez disso, 53% indicaram os resultados como sua principal preocupação ao comprar inventários de mídia.
*Tradução por Giovana Oréfice
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