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Bolsonaro rebate Lula sobre plano de assassinato: “Só um imbecil acredita”
Ex-presidente nega envolvimento em trama revelada pela PF e acusa Lula de usar “cortina de fumaça” para desviar foco da gestão The post Bolsonaro rebate Lula sobre plano de assassinato: “Só um imbecil acredita” appeared first on InfoMoney.
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (27) que “só um imbecil ou um canalha” acredita na existência de um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.
A declaração, feita por meio de uma postagem nas redes sociais, foi uma resposta à fala de Lula, que afirmou ser “visível” a participação de Bolsonaro na tentativa de impedir sua posse e em um plano de assassinato contra ele, seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Essa história de plano de assassinato é uma patifaria armada. A única pessoa que tentaram matar fui eu, em uma ação de um antigo militante do PSOL, seu braço político de primeira hora”, afirmou Bolsonaro, em referência ao atentado que sofreu em 2018.
Na publicação, o ex-presidente também criticou a gestão petista. “Cortina de fumaça não esconde a falta de resultados. Mostre algo que não seja aumento de impostos”, afirmou. E ironizou: “Não o julgo por seu fetiche de falar de mim, mas creio que quem está próximo de você não gosta dessa rotina bem fora do comum.”
Bolsonaro foi tornado réu pelo STF nesta quarta-feira (26), ao lado de outros sete aliados, sob acusação de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. A decisão foi tomada pela 1ª Turma do Supremo.
O plano revelado pela PF
A Polícia Federal detalhou, no âmbito da Operação Contragolpe, um plano batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, que previa os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. Segundo a PF, a articulação teria partido do general da reserva Mario Fernandes, preso em novembro de 2023.
O plano, de acordo com os investigadores, era uma etapa do golpe de Estado que seria executado após as eleições de 2022. A operação envolveria militares da ativa e da reserva, além de um policial.
Segundo os autos, o general Braga Netto — candidato a vice na chapa de Bolsonaro — teria recebido os detalhes do plano em uma reunião realizada em 12 de novembro de 2022, na casa de um ex-ministro do governo. Na ocasião, participaram o tenente-coronel Mauro Cid, o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima. O encontro ocorreu três dias antes da data planejada para os crimes.
A PF também identificou o repasse de dinheiro feito por Braga Netto, em uma sacola de vinho, ao major Rafael de Oliveira para cobrir despesas da operação.
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