Bolsas asiáticas fecham em alta com retomada do diálogo EUA-China e medidas do banco central chinês
As principais bolsas de valores da Ásia encerraram o pregão de quarta-feira, 7 de maio, em alta, com exceção do mercado japonês. O avanço foi influenciado pelo anúncio de negociações comerciais entre Estados Unidos e China e por novas medidas adotadas pelo Banco do Povo da China (PBoC) para estimular a economia doméstica. Na China […] O post Bolsas asiáticas fecham em alta com retomada do diálogo EUA-China e medidas do banco central chinês apareceu primeiro em O Cafezinho.

As principais bolsas de valores da Ásia encerraram o pregão de quarta-feira, 7 de maio, em alta, com exceção do mercado japonês. O avanço foi influenciado pelo anúncio de negociações comerciais entre Estados Unidos e China e por novas medidas adotadas pelo Banco do Povo da China (PBoC) para estimular a economia doméstica.
Na China continental, os índices acionários registraram desempenho positivo. O Xangai Composto subiu 0,80% e atingiu 3.342,67 pontos. O Shenzhen Composto teve alta de 0,46%, fechando aos 1.967,81 pontos.
Os ganhos refletem expectativas sobre uma rodada de negociações bilaterais prevista para ocorrer ainda nesta semana na Suíça, com a presença de autoridades de ambos os países.
O Hang Seng, índice da bolsa de Hong Kong, avançou 0,13% e finalizou o pregão aos 22.681,88 pontos. No mesmo movimento, o índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu 0,55% e alcançou 2.537,80 pontos. A sessão marcou a reabertura dos mercados sul-coreanos após dois dias de feriado.
Em Taiwan, o índice Taiex teve leve elevação de 0,12%, encerrando o dia em 20.546,49 pontos. O movimento acompanha o cenário geral de recuperação observado em parte dos mercados da região.
Na contramão da tendência, o índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, registrou queda de 0,14% e terminou o pregão em 36.779,66 pontos. A sessão foi a primeira após o feriado prolongado no Japão.
O otimismo observado nos mercados asiáticos foi impulsionado por sinais de aproximação entre as duas maiores economias do mundo.
Segundo informações divulgadas por autoridades de ambos os governos, representantes de Estados Unidos e China devem se reunir na Suíça com o objetivo de retomar o diálogo comercial. As tratativas ocorrem após a escalada de tensões provocada pela adoção de novas tarifas alfandegárias.
Nas últimas semanas, Washington elevou as tarifas sobre produtos chineses, com alíquotas que chegaram a 145% em determinados setores. Em resposta, o governo chinês também impôs aumentos tarifários, atingindo até 125% em algumas mercadorias norte-americanas.
No mesmo período, o Banco do Povo da China anunciou uma série de medidas voltadas ao estímulo da economia doméstica. Entre as ações estão a redução de taxas de juros e de exigências sobre o depósito compulsório bancário. O objetivo é ampliar o crédito, aumentar a liquidez e apoiar a atividade econômica interna em um momento de desaceleração e incerteza externa.
A movimentação da autoridade monetária chinesa ocorre em um contexto de menor crescimento da indústria e do consumo, refletindo os efeitos das disputas comerciais e da desaceleração global. O pacote de medidas anunciado é parte da estratégia do governo para conter a retração em alguns setores e tentar reverter as projeções negativas para o desempenho econômico no segundo trimestre do ano.
Além dos mercados asiáticos, a bolsa australiana também acompanhou a tendência positiva da região. Após dois dias consecutivos de queda, o índice S&P/ASX 200, principal indicador da bolsa de Sydney, subiu 0,33% e encerrou o dia em 8.178,30 pontos.
O avanço dos mercados ocorre em meio a um cenário global de incertezas geopolíticas e desaceleração econômica, especialmente entre países que mantêm relações comerciais significativas com China e Estados Unidos. A possibilidade de retomada do diálogo entre os dois governos é considerada, por analistas financeiros, um fator de estabilização de curto prazo.
Especialistas também acompanham os efeitos das medidas de estímulo monetário adotadas por Pequim, avaliando seu impacto sobre a recuperação do consumo interno e o desempenho do setor industrial. A manutenção da estabilidade cambial, a atração de investimentos e o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês seguem como pontos de atenção nos próximos meses.
Os desdobramentos da reunião entre autoridades norte-americanas e chinesas e a resposta dos mercados internacionais devem influenciar as próximas sessões nos mercados asiáticos e ocidentais. O resultado das conversas na Suíça pode definir o rumo das políticas comerciais bilaterais, com efeitos diretos sobre os fluxos de exportação e investimento estrangeiro.
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