Após Trump negar informações confidenciais em chat privado de alto escalão, revista divulga trecho de conversa com aviso sobre ataque
'The Atlantic', cujo editor-chefe foi incluído sem querer em grupo de alto escalão dos EUA no Signal, divulgou mais trechos da conversa do grupo. Um deles aponta que o secretário nacional de Defesa avisou duas horas antes que Washington atacaria o Iêmen. Trecho de conversa no grupo formado por membros do alto escalão do governo dos EUA em que secretário avisa que haverá ataque no Iêmen, em março de 2025. Reprodução/ The Atlantic A revista "The Atlantic", cujo editor-chefe foi incluído sem querer em um grupo do alto escalão dos Estados Unidos no aplicativo de mensagens Signal, divulgou nesta quarta-feira (26) novos trechos da conversa travada no grupo que mostram divulgação de informações confidenciais. Os novos trechos mostram que o secretário nacional de Defesa avisou aos outros membros do chat — entre eles, o próprio jornalista — que os Estados Unidos atacariam o Iêmen cerca de duas horas antes da ofensiva ocorrer de fato. Hegseth informou inclusive detalhes de horários e aviões e drones que seriam utilizados na ofensiva. O aviso prévio e os detalhes configuram informações de teor confidencial, o que o governo de Donald Trump havia negado existir no grupo. O próprio Trump, sua porta-voz e outros membros do alto escalão em Washington repetiram que não havia qualquer informação secreta nas mensagens. Em um dos novos trechos divulgados pela revista nesta quarta, o secretário nacional de Defesa, Pete Hegseth, diz: "O clima está FAVORÁVEL. ACABEI DE CONFIRMAR com o CENTCOM (Comando Militar Central dos EUA) que estamos prontos para o lançamento da missão (no Iemen)". A mensagem, afirmou a revista, foi publicada duas horas antes de os EUA atacarem o Iêmen — o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou os ataques após eles começarem. Diante das declarações, a revista The Atlantic disse ter tomado a decisão de divulgar os novos trechos.


'The Atlantic', cujo editor-chefe foi incluído sem querer em grupo de alto escalão dos EUA no Signal, divulgou mais trechos da conversa do grupo. Um deles aponta que o secretário nacional de Defesa avisou duas horas antes que Washington atacaria o Iêmen. Trecho de conversa no grupo formado por membros do alto escalão do governo dos EUA em que secretário avisa que haverá ataque no Iêmen, em março de 2025. Reprodução/ The Atlantic A revista "The Atlantic", cujo editor-chefe foi incluído sem querer em um grupo do alto escalão dos Estados Unidos no aplicativo de mensagens Signal, divulgou nesta quarta-feira (26) novos trechos da conversa travada no grupo que mostram divulgação de informações confidenciais. Os novos trechos mostram que o secretário nacional de Defesa avisou aos outros membros do chat — entre eles, o próprio jornalista — que os Estados Unidos atacariam o Iêmen cerca de duas horas antes da ofensiva ocorrer de fato. Hegseth informou inclusive detalhes de horários e aviões e drones que seriam utilizados na ofensiva. O aviso prévio e os detalhes configuram informações de teor confidencial, o que o governo de Donald Trump havia negado existir no grupo. O próprio Trump, sua porta-voz e outros membros do alto escalão em Washington repetiram que não havia qualquer informação secreta nas mensagens. Em um dos novos trechos divulgados pela revista nesta quarta, o secretário nacional de Defesa, Pete Hegseth, diz: "O clima está FAVORÁVEL. ACABEI DE CONFIRMAR com o CENTCOM (Comando Militar Central dos EUA) que estamos prontos para o lançamento da missão (no Iemen)". A mensagem, afirmou a revista, foi publicada duas horas antes de os EUA atacarem o Iêmen — o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou os ataques após eles começarem. Diante das declarações, a revista The Atlantic disse ter tomado a decisão de divulgar os novos trechos.