Após prisão de depoente, CPI das Bets é prorrogada por mais 45 dias

De acordo com o requerimento de criação, a CPI, que começou a funcionar em 12 de novembro, teria que encerrar seus trabalhos nesta quarta-feira (30). Entretanto, o presidente Davi Alcolumbre (União-Progressistas-AP) acatou o pedido e prorrogou o prazo por mais um tempo. Um dia após prisão do empresário Daniel Pardim Tavares Gonçalves sob a acusação de falso testemunho, na terça-feira (29), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets será prorrogada por mais 45 dias. De acordo com o requerimento de criação, a CPI, que começou a funcionar em 12 de novembro, teria que encerrar seus trabalhos nesta quarta-feira (30). Porém, a relatora da comissão, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), fez uma solicitação para estender o tempo de discussão da CPI. "Considerando o volume de informações já recebidas, a complexidade das denúncias e a quantidade de casas de apostas ilegais, empresários e influenciadores a serem investigados, o ideal seria uma prorrogação de pelo menos 130 dias. Somente assim teríamos o tempo necessário para elaborar um relatório realmente robusto", afirmou. O pedido foi acatado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-Progressistas-AP), que prorrogou o prazo por mais tempo. A prisão A prisão foi requisitada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que alegou que Daniel negou informações tidas como verdadeiras pela CPI. O pedido de Soraya foi confirmado pelos demais integrantes da comissão, e o presidente da CPI, senador Hiran (PP-RR), chamou os policiais legislativos para efetuar a prisão. Relatora aponta falso testemunho, e CPI das Bets do Senado prende empresário Daniel Pardim Tavares Gonçalves foi conduzido para a delegacia da Polícia do Senado, onde será assinado um auto de prisão. Soraya Thronicke acusou o empresário de mentir ao afirmar que não conhece a pessoa que seria sócia dele em uma empresa de pagamento de apostas online, a Peach Blossom River Technology. "Ninguém constitui uma sociedade com quem você não conhece. Ele prestou o compromisso de dizer a verdade naquilo que não o incriminasse. Mas ele também não pode omitir questões", disse Soraya. "Nós não podemos permitir esse desrespeito dentro de uma CPI da maior Casa legislativa do país", completou a parlamentar.

Abr 30, 2025 - 23:58
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Após prisão de depoente, CPI das Bets é prorrogada por mais 45 dias
De acordo com o requerimento de criação, a CPI, que começou a funcionar em 12 de novembro, teria que encerrar seus trabalhos nesta quarta-feira (30). Entretanto, o presidente Davi Alcolumbre (União-Progressistas-AP) acatou o pedido e prorrogou o prazo por mais um tempo. Um dia após prisão do empresário Daniel Pardim Tavares Gonçalves sob a acusação de falso testemunho, na terça-feira (29), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets será prorrogada por mais 45 dias. De acordo com o requerimento de criação, a CPI, que começou a funcionar em 12 de novembro, teria que encerrar seus trabalhos nesta quarta-feira (30). Porém, a relatora da comissão, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), fez uma solicitação para estender o tempo de discussão da CPI. "Considerando o volume de informações já recebidas, a complexidade das denúncias e a quantidade de casas de apostas ilegais, empresários e influenciadores a serem investigados, o ideal seria uma prorrogação de pelo menos 130 dias. Somente assim teríamos o tempo necessário para elaborar um relatório realmente robusto", afirmou. O pedido foi acatado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-Progressistas-AP), que prorrogou o prazo por mais tempo. A prisão A prisão foi requisitada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que alegou que Daniel negou informações tidas como verdadeiras pela CPI. O pedido de Soraya foi confirmado pelos demais integrantes da comissão, e o presidente da CPI, senador Hiran (PP-RR), chamou os policiais legislativos para efetuar a prisão. Relatora aponta falso testemunho, e CPI das Bets do Senado prende empresário Daniel Pardim Tavares Gonçalves foi conduzido para a delegacia da Polícia do Senado, onde será assinado um auto de prisão. Soraya Thronicke acusou o empresário de mentir ao afirmar que não conhece a pessoa que seria sócia dele em uma empresa de pagamento de apostas online, a Peach Blossom River Technology. "Ninguém constitui uma sociedade com quem você não conhece. Ele prestou o compromisso de dizer a verdade naquilo que não o incriminasse. Mas ele também não pode omitir questões", disse Soraya. "Nós não podemos permitir esse desrespeito dentro de uma CPI da maior Casa legislativa do país", completou a parlamentar.