Anvisa proíbe a venda e tira do mercado suplementos com ora-pro-nóbis — entenda

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota na última quinta-feira (3) em que determina a proibição de todos os suplementos alimentares contendo a famosa planta ora-pro-nóbis (pereskia aculeata). De acordo com a agência, a medida foi adotada porque a planta (também conhecida como orabrobó, lobrobó ou lobrobô) não é autorizada como constituinte. 5 plantas perigosas e como identificá-las Como os humanos descobriam plantas tóxicas antes da ciência Sem comprovação científica Para um constituinte específico (ou seja, um ingrediente) ser autorizado como suplemento alimentar pela Anvisa, é necessário que passe por uma avaliação de segurança e eficácia. Sendo as empresas interessadas em comercializar o produto -- e não instituições terceiras, mesmo de pesquisa e educação -- as responsáveis por comprovar, de forma científica, de que é fonte de algum nutriente ou substância de relevância benéfica para o corpo humano se consumida. Caso contrário, não poderiam fabricá-los.  -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Vale notar que suplementos alimentares não são medicamentos — embora muitos sejam vendidos em farmácias do país. Mesmo a ora-pro-nóbis sendo uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional), os fabricantes de cápsulas e porções em pó da planta não podem alegar efeitos terapêuticos como tratamento, prevenção ou cura de doenças.  A agência reforça que suplementos são destinados a pessoas saudáveis para fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação. Há uma ferramenta online da própria agência para pesquisar por ingredientes autorizados. Embora a Anvisa esteja proibindo a venda de suplementos baseados na ora-pro-nobis, a medida não afeta o consumo ou comercialização da planta fresca. A ora-pro-nóbis é uma planta que tem tradição na alimentação, em especial nos estados de Goiás e Minas Gerais. Vídeo: Vaso inteligente   Leia a matéria no Canaltech.

Abr 9, 2025 - 19:14
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Anvisa proíbe a venda e tira do mercado suplementos com ora-pro-nóbis — entenda

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota na última quinta-feira (3) em que determina a proibição de todos os suplementos alimentares contendo a famosa planta ora-pro-nóbis (pereskia aculeata). De acordo com a agência, a medida foi adotada porque a planta (também conhecida como orabrobó, lobrobó ou lobrobô) não é autorizada como constituinte.

Sem comprovação científica

Para um constituinte específico (ou seja, um ingrediente) ser autorizado como suplemento alimentar pela Anvisa, é necessário que passe por uma avaliação de segurança e eficácia. Sendo as empresas interessadas em comercializar o produto -- e não instituições terceiras, mesmo de pesquisa e educação -- as responsáveis por comprovar, de forma científica, de que é fonte de algum nutriente ou substância de relevância benéfica para o corpo humano se consumida.

Caso contrário, não poderiam fabricá-los. 

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Vale notar que suplementos alimentares não são medicamentos — embora muitos sejam vendidos em farmácias do país. Mesmo a ora-pro-nóbis sendo uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional), os fabricantes de cápsulas e porções em pó da planta não podem alegar efeitos terapêuticos como tratamento, prevenção ou cura de doenças. 

A agência reforça que suplementos são destinados a pessoas saudáveis para fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação. Há uma ferramenta online da própria agência para pesquisar por ingredientes autorizados.

Embora a Anvisa esteja proibindo a venda de suplementos baseados na ora-pro-nobis, a medida não afeta o consumo ou comercialização da planta fresca. A ora-pro-nóbis é uma planta que tem tradição na alimentação, em especial nos estados de Goiás e Minas Gerais.

Vídeo: Vaso inteligente

 

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