Anvisa proíbe a venda e tira do mercado suplementos com ora-pro-nóbis — entenda
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota na última quinta-feira (3) em que determina a proibição de todos os suplementos alimentares contendo a famosa planta ora-pro-nóbis (pereskia aculeata). De acordo com a agência, a medida foi adotada porque a planta (também conhecida como orabrobó, lobrobó ou lobrobô) não é autorizada como constituinte. 5 plantas perigosas e como identificá-las Como os humanos descobriam plantas tóxicas antes da ciência Sem comprovação científica Para um constituinte específico (ou seja, um ingrediente) ser autorizado como suplemento alimentar pela Anvisa, é necessário que passe por uma avaliação de segurança e eficácia. Sendo as empresas interessadas em comercializar o produto -- e não instituições terceiras, mesmo de pesquisa e educação -- as responsáveis por comprovar, de forma científica, de que é fonte de algum nutriente ou substância de relevância benéfica para o corpo humano se consumida. Caso contrário, não poderiam fabricá-los. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Vale notar que suplementos alimentares não são medicamentos — embora muitos sejam vendidos em farmácias do país. Mesmo a ora-pro-nóbis sendo uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional), os fabricantes de cápsulas e porções em pó da planta não podem alegar efeitos terapêuticos como tratamento, prevenção ou cura de doenças. A agência reforça que suplementos são destinados a pessoas saudáveis para fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação. Há uma ferramenta online da própria agência para pesquisar por ingredientes autorizados. Embora a Anvisa esteja proibindo a venda de suplementos baseados na ora-pro-nobis, a medida não afeta o consumo ou comercialização da planta fresca. A ora-pro-nóbis é uma planta que tem tradição na alimentação, em especial nos estados de Goiás e Minas Gerais. Vídeo: Vaso inteligente Leia a matéria no Canaltech.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota na última quinta-feira (3) em que determina a proibição de todos os suplementos alimentares contendo a famosa planta ora-pro-nóbis (pereskia aculeata). De acordo com a agência, a medida foi adotada porque a planta (também conhecida como orabrobó, lobrobó ou lobrobô) não é autorizada como constituinte.
- 5 plantas perigosas e como identificá-las
- Como os humanos descobriam plantas tóxicas antes da ciência
Sem comprovação científica
Para um constituinte específico (ou seja, um ingrediente) ser autorizado como suplemento alimentar pela Anvisa, é necessário que passe por uma avaliação de segurança e eficácia. Sendo as empresas interessadas em comercializar o produto -- e não instituições terceiras, mesmo de pesquisa e educação -- as responsáveis por comprovar, de forma científica, de que é fonte de algum nutriente ou substância de relevância benéfica para o corpo humano se consumida.
Caso contrário, não poderiam fabricá-los.
-
Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
-
Vale notar que suplementos alimentares não são medicamentos — embora muitos sejam vendidos em farmácias do país. Mesmo a ora-pro-nóbis sendo uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional), os fabricantes de cápsulas e porções em pó da planta não podem alegar efeitos terapêuticos como tratamento, prevenção ou cura de doenças.
A agência reforça que suplementos são destinados a pessoas saudáveis para fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação. Há uma ferramenta online da própria agência para pesquisar por ingredientes autorizados.
Embora a Anvisa esteja proibindo a venda de suplementos baseados na ora-pro-nobis, a medida não afeta o consumo ou comercialização da planta fresca. A ora-pro-nóbis é uma planta que tem tradição na alimentação, em especial nos estados de Goiás e Minas Gerais.
Vídeo: Vaso inteligente
Leia a matéria no Canaltech.