Zelensky diz que reunião com enviado especial dos Estados Unidos restaurou esperança de acordo com os americanos

O presidente ucraniano recebeu Keith Kellogg com um aperto de mão amigável. Mas, de pano de fundo, havia o aumento das tensões entre Ucrânia e EUA. Presidente da Ucrânia fala em esperança depois de reunião com enviado dos EUA O presidente da Ucrânia declarou nesta quinta-feira (20) que uma reunião com o enviado especial dos Estados Unidos restaurou a esperança de um acordo com os americanos. Volodymyr Zelensky recebeu Keith Kellogg com um aperto de mão amigável. Mas, de pano de fundo, havia o aumento das tensões entre os dois países. Na terça-feira (18), Donald Trump disse que os ucranianos nunca deveriam ter começado a guerra. Na verdade, foi a Rússia que invadiu a Ucrânia e deu início ao confronto. Na quarta-feira (19), Zelensky disse que Trump vive em uma bolha de desinformação. O presidente americano reagiu chamando Zelensky de ditador. Zelensky foi eleito democraticamente em 2019. As eleições presidenciais de 2024 foram suspensas por causa da guerra - uma medida prevista na Constituição da Ucrânia. Ao fim da reunião não ficou claro se houve avanços. A entrevista para a imprensa marcada para depois da reunião foi cancelada a pedido dos Estados Unidos. O representante americano afirmou em outras ocasiões que tem tido conversas separadas com a Rússia e a Ucrânia para buscar um acordo de paz. À tarde, Zelensky escreveu nas redes sociais que a reunião foi produtiva: “Tivemos uma conversa detalhada sobre a situação no campo de batalha. A Ucrânia está pronta para um acordo sólido e eficaz sobre investimentos e segurança”. E, depois, em um pronunciamento, disse que o encontro restaurou a esperança. Cessar-fogo na Ucrânia: o que querem Trump, Putin, Zelensky e Europa, e quais as possíveis implicações para o mundo O governo americano mudou de posição com a eleição de Donald Trump e agora quer que a ajuda aos ucranianos tenha uma contrapartida. Por isso, Trump vem pressionando por um acordo para explorar minérios da Ucrânia. Zelensky criticou a proposta na quarta-feira (19) porque, segundo ele, faltam garantias de segurança. Nesta quinta-feira (20), o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, disse que Zelensky precisa voltar a negociar este acordo e afirmou que alguns insultos vindos da Ucrânia são inaceitáveis. Líderes da Alemanha, Reino Unido e França defenderam Zelensky e afirmaram que ele é um presidente legítimo e eleito democraticamente. LEIA TAMBÉM EUA pedem para Zelensky 'baixar o tom' e assinar rapidamente acordo sobre minerais; ucraniano se diz aberto após reunião 'Ucrânia é uma democracia, a Rússia de Putin não', afirma União Europeia após Trump chamar Zelensky de 'ditador' Após ser chamado de 'ditador' por Trump, Zelensky diz que está contando com o 'pragmatismo' dos EUA

Fev 21, 2025 - 01:58
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Zelensky diz que reunião com enviado especial dos Estados Unidos restaurou esperança de acordo com os americanos
O presidente ucraniano recebeu Keith Kellogg com um aperto de mão amigável. Mas, de pano de fundo, havia o aumento das tensões entre Ucrânia e EUA. Presidente da Ucrânia fala em esperança depois de reunião com enviado dos EUA O presidente da Ucrânia declarou nesta quinta-feira (20) que uma reunião com o enviado especial dos Estados Unidos restaurou a esperança de um acordo com os americanos. Volodymyr Zelensky recebeu Keith Kellogg com um aperto de mão amigável. Mas, de pano de fundo, havia o aumento das tensões entre os dois países. Na terça-feira (18), Donald Trump disse que os ucranianos nunca deveriam ter começado a guerra. Na verdade, foi a Rússia que invadiu a Ucrânia e deu início ao confronto. Na quarta-feira (19), Zelensky disse que Trump vive em uma bolha de desinformação. O presidente americano reagiu chamando Zelensky de ditador. Zelensky foi eleito democraticamente em 2019. As eleições presidenciais de 2024 foram suspensas por causa da guerra - uma medida prevista na Constituição da Ucrânia. Ao fim da reunião não ficou claro se houve avanços. A entrevista para a imprensa marcada para depois da reunião foi cancelada a pedido dos Estados Unidos. O representante americano afirmou em outras ocasiões que tem tido conversas separadas com a Rússia e a Ucrânia para buscar um acordo de paz. À tarde, Zelensky escreveu nas redes sociais que a reunião foi produtiva: “Tivemos uma conversa detalhada sobre a situação no campo de batalha. A Ucrânia está pronta para um acordo sólido e eficaz sobre investimentos e segurança”. E, depois, em um pronunciamento, disse que o encontro restaurou a esperança. Cessar-fogo na Ucrânia: o que querem Trump, Putin, Zelensky e Europa, e quais as possíveis implicações para o mundo O governo americano mudou de posição com a eleição de Donald Trump e agora quer que a ajuda aos ucranianos tenha uma contrapartida. Por isso, Trump vem pressionando por um acordo para explorar minérios da Ucrânia. Zelensky criticou a proposta na quarta-feira (19) porque, segundo ele, faltam garantias de segurança. Nesta quinta-feira (20), o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, disse que Zelensky precisa voltar a negociar este acordo e afirmou que alguns insultos vindos da Ucrânia são inaceitáveis. Líderes da Alemanha, Reino Unido e França defenderam Zelensky e afirmaram que ele é um presidente legítimo e eleito democraticamente. LEIA TAMBÉM EUA pedem para Zelensky 'baixar o tom' e assinar rapidamente acordo sobre minerais; ucraniano se diz aberto após reunião 'Ucrânia é uma democracia, a Rússia de Putin não', afirma União Europeia após Trump chamar Zelensky de 'ditador' Após ser chamado de 'ditador' por Trump, Zelensky diz que está contando com o 'pragmatismo' dos EUA