WRC: Porque os carros são diferentes no Rali Safari…

O Rali Safari do Quénia é uma verdadeira aventura no calendário do WRC, onde os carros se transformam em máquinas algo diferentes em termos visuais, face ao que se vê normalmente, preparadas para enfrentar o desafio implacável das savanas africanas. Este evento único é um espetáculo de resistência, velocidade e adaptação.

As equipas irão encarar algumas das estradas mais severas da temporada, repletas de surpresas naturais e condições meteorológicas que são quase sempre imprevisíveis. A estrela das modificações? O snorkel. Este componente essencial permite que os motores respirem durante travessias em águas mais profundas é uma necessidade absoluta num rali que percorre este ano 384 quilómetros de pura competição, tornando-o, de longe, o mais longo do ano.

Os carros também ganham altura, com suspensões elevadas para enfrentar as ondulações brutais e pedras traiçoeiras que desafiam até os mais experientes. Mas o Safari não é apenas uma batalha pela sobrevivência; é também uma corrida contra o tempo. As estradas castigam, mas em certos trechos são muito rápidas, exigindo suspensões capazes de absorver impactos enquanto mantêm estabilidade, numa linha que é muito ténue entre o triunfo e o desastre. Qualquer irregularidade a alta velocidade é uma fácil receita para o capotanço…

Além disso, os motores recebem ajustes minuciosos para lidar com as altitudes mais elevadas de Naivasha, onde o ar rarefeito rouba alguma potência Cada detalhe conta enquanto as equipas desbravam as vastas e deslumbrantes paisagens africanas, numa combinação perfeita de adrenalina e beleza selvagem.The post WRC: Porque os carros são diferentes no Rali Safari… first appeared on AutoSport.