WhatsApp acelera na F1 com documentário da Netflix (que é também campanha) sobre bastidores da Mercedes
É já no dia 5 de maio que estreia na Netflix o documentário “The Seat”, que revela os bastidores da escolha do novo piloto da Mercedes-AMG Petronas, Andrea Kimi Antonelli.


O WhatsApp está a apostar numa nova estratégia de marketing — e, desta vez, com a Fórmula 1 como palco. É já no dia 5 de maio que estreia na Netflix o documentário “The Seat”, que revela os bastidores da escolha do novo piloto da Mercedes-AMG Petronas, Andrea Kimi Antonelli, após a saída histórica de Lewis Hamilton para a Ferrari.
Com 246 Grandes Prémios, 84 vitórias e seis títulos mundiais conquistados ao longo de 12 temporadas com a Mercedes, a decisão de Hamilton desencadeou uma intensa procura interna por um substituto e boa parte dessas discussões aconteceu… no WhatsApp. É precisamente este o ponto de partida do novo documentário de uma hora, realizado por Kyle Thrash e produzido pela RadicalMedia. O projeto funciona também como uma campanha integrada da própria aplicação de mensagens, propriedade da Meta.
“Quando se trata de contar essas histórias, acreditamos em dar espaço para desvendar adequadamente o papel que desempenhamos e compartilhar a história completa de nossa base de usuários”, afirma Vivian Odior, diretora de marketing global do WhatsApp. “Não acreditamos que devemos limitar-nos a formatos de anúncios. A narrativa permite-nos ocupar uma posição única no coração dos utilizadores e ir além do papel funcional que desempenhamos”, conclui.
Este não é apenas branded content, é uma nova forma de fazer campanhas num universo de documentários sobre F1 da Netflix, como Drive to Survive. Produzido em parceria com a agência Modern Arts, com quem o WhatsApp já colaborou noutros projetos, como o premiado We Are Ayenda ou o curta Push Push sobre Hamilton, “The Seat” explora o valor da confiança — entre a equipa Mercedes e o jovem Antonelli, mas também entre a equipa e o WhatsApp, que serve de plataforma central de comunicação.
Zac Ryder, cofundador da Modern Arts, explica que o acesso aos bastidores foi possível porque “literalmente tudo na equipa da Mercedes funciona no WhatsApp”, desde logística até decisões técnicas. O resultado é uma narrativa que coloca o produto no centro da história sem parecer um anúncio.
Segundo a Fast Company, o filme não é fruto de um acordo de publicidade paga com a Netflix. Foi adquirido pela plataforma de streaming da mesma forma que outros conteúdos de cinema e televisão, com vários streamers a disputar os direitos. A ligação prévia da Netflix ao universo da F1 tornou-a, no entanto, a plataforma ideal.