Visitar museus e monumentos nos feriados vai ser mais difícil. Trabalhadores anunciam greve

Paralisação começa no dia 18 de Abril, Sexta-feira Santa, e estende-se aos feriados do resto do ano.

Abr 15, 2025 - 16:29
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Visitar museus e monumentos nos feriados vai ser mais difícil. Trabalhadores anunciam greve
Visitar museus e monumentos nos feriados vai ser mais difícil. Trabalhadores anunciam greve

A greve é ao trabalho suplementar e em dias de feriado, e poderá afectar todos os museus e monumentos de gestão pública do país. Convocada esta segunda-feira, 14 de Abril, pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, tem efeito a partir de sexta, dia 18, e prolonga-se até ao final do ano, "afectando todos os feriados até lá"

A paralisação vem reforçar a exigência de uma compensação justa pelo trabalho prestado naqueles dias, na sequência da ausência de reacção por parte do Ministério da Cultura depois de uma reunião com a Federação sobre o tema, que terá ocorrido em Março, como explicou à agência Lusa o dirigente Orlando Almeida. "Não houve nem abertura para negociar, nem uma proposta sequer", referiu o responsável.

Receber ao feriado "metade de um dia normal"

De acordo com o mesmo dirigente, os trabalhadores dos museus, monumentos e sítios arqueológicos nacionais recebem, nos dias de feriado, cerca de 15 a 20 euros, ou seja, "metade de um dia normal", e são-lhes pagas até duas horas suplementares.

Em Lisboa, serão 16 os equipamentos afectados pela greve. São eles: 

  • Mosteiro dos Jerónimos;
  • Panteão Nacional;
  • Palácio Nacional da Ajuda;
  • Biblioteca da Ajuda;
  • Museu do Tesouro Real;
  • Museu Nacional do Traje;
  • Picadeiro Real;
  • Torre de Belém;
  • Museu Nacional do Teatro e da Dança;
  • Museu Nacional do Azulejo;
  • Museu de Arte Popular;
  • Museu Nacional de Arte Antiga;
  • Museu Nacional de Arqueologia;
  • Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves;
  • Museu Nacional de Etnologia;
  • Museu Nacional dos Coches.