Devil May Cry | 10 Fatos sobre Trish

Uma das personagens mais queridas da franquia da Capcom O post Devil May Cry | 10 Fatos sobre Trish apareceu primeiro em O Vício.

Abr 15, 2025 - 23:06

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Desde o primeiro Devil May Cry, Trish chamou a atenção de todo mundo. E não foi só por causa do visual, não. A personagem carrega uma história pesada, cheia de mistério e reviravoltas que até hoje alimentam teorias e discussões entre os fãs. Criada pra enganar o Dante, ela acabou virando uma de suas parceiras mais marcantes.

Com um visual que lembra a mãe do protagonista, poderes elétricos absurdos e momentos que marcaram os jogadores no PlayStation 2, Trish vai muito além da aparência. E no vídeo de hoje, constatamos isso em 10 fatos.

Clone da mãe do Dante

Trish é, literalmente, a cópia exata da mãe de Dante, Eva. Criada por Mundus para enganar o caçador de demônios, ela possui traços físicos idênticos à humana que Dante mais amava, o que causa um forte impacto emocional no protagonista logo em sua primeira aparição. O momento em que ela tira os óculos escuros e Dante vê seu rosto pela primeira vez é um dos mais marcantes do primeiro Devil May Cry, deixando claro o quanto a aparência dela mexe com ele.

Essa semelhança tão forte gerou muitas teorias e fanfics bizarras na comunidade ao longo dos anos, especialmente por conta da tensão entre os dois personagens. Embora o relacionamento deles nunca tenha sido oficialmente romantizado pela Capcom, a aparência da Trish como Eva sempre gerou debates — alguns fãs a veem quase como uma figura materna simbólica, enquanto outros enxergam uma parceria mais “picante”.

Uma criação de Mundus

Trish é apenas uma entre muitas criações de Mundus, o antigo imperador demoníaco. Durante a batalha final entre Dante e Mundus no primeiro jogo, o vilão zomba do herói dizendo que pode criar quantos clones de sua mãe quiser, revelando que Trish era apenas uma arma psicológica. No entanto, ao contrário do plano original, Trish acaba desenvolvendo sentimentos humanos.

Isso marca uma diferença crucial em relação às demais criações de Mundus. Enquanto os outros servos do vilão permanecem leais ou cegamente obedientes, Trish trai seu criador após ser salva por Dante. Essa escolha é um dos primeiros sinais de que ela não é apenas uma marionete, mas sim uma personagem capaz de evoluir além de suas origens demoníacas.

Um demônio com alma humana

Mesmo sendo uma criação demoníaca, Trish demonstra sentimentos, empatia e até compaixão. Quando Mundus é derrotado, Dante e Trish se abraçam, e ela começa a chorar. Dante diz a Trish que ela se tornou humana porque "Demônios nunca choram".

Apesar de não possuir um Devil Trigger visível nos jogos principais, Trish claramente possui uma força demoníaca absurda e habilidades que vão muito além do humano. Sua transformação emocional é tão importante quanto qualquer poder, mostrando que até uma criação das trevas pode desenvolver humanidade — um tema recorrente em Devil May Cry.

Caçadora de demônios independente

Após os eventos do primeiro jogo, Trish passa a trabalhar ao lado de Dante como caçadora de demônios. Inclusive, o final de Devil May Cry 1 já mostra os dois saindo juntos para completar uma missão, sugerindo que ela assumiu uma posição fixa ao lado do protagonista por um tempo.

No entanto, a série animada revela que Trish eventualmente decide seguir um caminho solo, atuando como freelancer. Isso reforça sua independência e autoconfiança — ela não é apenas uma ajudante de Dante, mas uma guerreira capaz de cumprir missões sozinha. Sua saída da agência não foi por conflito, mas por vontade própria de explorar o mundo como uma caçadora livre.

O disfarce de Gloria

Em Devil May Cry 4, somos apresentados à misteriosa e sensual Gloria, uma agente da Ordem da Espada com uma aparência bem… chamativa. Mas no decorrer do jogo, descobrimos que Gloria é, na verdade, Trish disfarçada. A personagem usa essa nova identidade para infiltrar-se na organização e investigar suas intenções reais ao lado de Dante.

O disfarce é tão convincente que até Dante parece se divertir com a performance dela. Além disso, Gloria mostra que Trish pode manipular sua aparência com perfeição, assumindo identidades completamente diferentes quando necessário. Essa habilidade camaleônica é uma vantagem valiosa para infiltrações e missões secretas — além de mostrar o quanto ela domina seu lado demoníaco.

Trish e a Alastor em outra realidade

Em um universo alternativo descrito no romance de Devil May Cry 2, Trish empunha a lendária espada Alastor. Nessa realidade, ela nunca trai Mundus e permanece do lado dos generais demoníacos, como Phantom, Griffin e Nightmare. Esse mundo paralelo apresenta uma versão bem mais sombria da personagem.

Durante esse arco, Dante enfrenta dificuldades reais para enfrentar Trish, que agora é sua inimiga. A combinação de seu poder natural com a amplificação da Alastor torna a luta extremamente desafiadora. A narrativa alternativa mostra o que poderia ter acontecido se Trish nunca tivesse sido tocada pela humanidade de Dante — uma guerreira impiedosa e quase invencível.

As armas Luce e Ombra

Trish carrega consigo duas pistolas chamadas Luce (Luz) e Ombra (Sombra), e elas têm uma origem envolta em mistério. Supostamente, essas armas pertenceram a Sparda, o lendário cavaleiro das trevas e pai de Dante, o que adiciona um peso simbólico à presença delas nas mãos de Trish. No entanto, nunca foi explicado como exatamente ela conseguiu colocá-las em seu arsenal.

Trish no logo de Devil May Cry?

Durante anos, todos os fãs acreditaram que a mulher no logo de Devil May Cry era a Trish. E… bom, tivemos um bom motivo para isso, afinal a própria intro do game mostrava ela naquela pose, sendo literalmente levada até o logo.

No entanto, em 2020, o diretor do primeiro game, Hideki Kamiya, revelou que figura no logo não era para ser ela. Pois é, aparentemente o logo foi feito primeiro, e era só pra parecer "uma garota maneira". Só bem mais tarde, provavelmente alguém editando os matérias promocionais achou que ela combinava com o logo e criou aquela intro. Assim, Trish ficou ligada à identidade visual da franquia mesmo sem uma vontade dos criadores de quela fosse sua representante oficial.

O ícone do save no PS2

No Devil May Cry original do PlayStation 2, o ícone de save do jogo era um modelo 3D em miniatura da Trish. Até aí, tudo bem… mas o detalhe curioso é que esse ícone reagia quando o jogador tentava apagar o arquivo de salvamento. Isso tornava o processo de deletar saves algo quase emocional — como se ela estivesse implorando pra você não apagá-la.

Esse pequeno detalhe se tornou uma das memórias mais nostálgicas dos fãs da época do PS2. Era algo simples, mas que demonstrava o cuidado da Capcom com o carisma e presença da Trish mesmo fora do jogo.

O poder da eletricidade

Trish domina o poder do raio como ninguém. Sua habilidade de manipular eletricidade é tão poderosa que ela consegue não só lançar rajadas destrutivas, mas também se teletransportar usando relâmpagos. Toda a energia elétrica vista em Cavaliere Angelo em Devil May Cry 5, por exemplo, na verdade vem de Trish, que estava presa dentro da armadura demoníaca.

Essa conexão com os raios é mais uma prova da herança demoníaca poderosa de Trish, além de destacar o quanto ela é uma guerreira versátil. Seu domínio sobre esse elemento traz um diferencial visual e tático nas batalhas.