Vídeo: James Webb revela como seria viajar por um “tornado cósmico”
Além de captar imagens impressionantes, as observações do James Webb ajudaram os cientistas a compreender as origens do astro. Veja o vídeo! The post Vídeo: James Webb revela como seria viajar por um “tornado cósmico” appeared first on Giz Brasil.
Dentre as maravilhas do espaço que o telescópio James Webb em seus três anos de atividade, viajar por um “tornado cósmico” é a mais recente e mais empolgante até então.
Sem desmerecer os icônicos “Pilares da Criação”, ou as milhares de galáxias descobertas pelo James Webb, as novas imagens são muito especiais.
Na segunda-feira (24), a NASA divulgou imagens e um vídeo do objeto celestial conhecido como HH 49/50. A sigla significa “Objeto de Herbig–Haro” e o HH 49/50 ganhou o apelido de “tornado cósmico” devido ao seu formato serpenteado.
Aliás, em 2006, o Telescópio Spitzer – que se aposentou em 2020 – descobriu o “tornado cósmico”.
Apesar das contribuições do Spitzer, viajar pelo “Tornado Cósmico” só foi possível graças à tecnologia avançada do James Webb.
“Tornado Cósmico”: James Webb ajuda cientistas mais uma vez
O objeto é uma corrente protoestelar a 630 milhões de anos-luz da Terra. Objetos de Herbig–Haro se formam por jatos potentes que ejetam materiais de novas estrelas.
Esses jatos se interagem com o ambiente interestelar ao redor, criando ondas de choque que aquecem os gases e a poeira espacial, que emitem luz quando resfriam. Desse modo, os Objetos de Herbig–Haro ficam visíveis.
No caso do “Tornado Cósmico”, as imagens do James Webb mostram uma vibrante e alaranjada descarga de energia. A cor e o fluxo demonstram complexas dinâmicas das regiões onde nascem estrelas. Veja:
Além disso, as imagens também destacam a capacidade dos instrumentos do James Webb, como a câmera de infravermelho NIRCam e o MIRI (Instrumento de Infravermelho Médio).
Os equipamentos foram cruciais para os cientistas da NASA mapearem a distribuição de elementos e grãos energizados de poeira espacial no fluxo do HH 49/50.
Aliás, graças às observações do James Webb, a NASA acredita que uma estrela a 1,5 ano-luz do objeto, esteja por trás dos jatos do objeto.
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