Senador diz que não se arrepende de falar em 'enforcar' Marina; ministra o chama de psicopata
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) reafirmou nesta quarta-feira (20) que não se arrepende da declaração em que sugeriu "enforcar" a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em resposta, no programa "Bom Dia, Ministra", Marina disse que a declaração do parlamentar é de um "psicopata.
A fala do senador ocorreu em um evento no Amazonas. Ele disse que, ao ficar seis horas ouvindo Marina falar em uma comissão no Congresso, tinha vontade de "enforcar" a ministra.
Na tarde desta quarta-feira (19), Valério comentou sua declaração no Senado. Ele disse que fez uma brincadeira.
"Na CPI das ONGs, a ministra Marina esteve na CPI. Foram 6 horas e 10 minutos que eu a tratei com educação. Ela provocou e eu não entrei nisso, com toda educação. Por ser mulher, ministra, por ser negra, por ser frágil, foi tratada com toda delicadeza. Ela sabe disso. Um ano se passou e eu fui receber uma medalha e na brincadeira, em torno de brincadeira, eu falei: 'Imagina vocês o que é ficar com a Marina 6 horas e 10 minutos sem ter vontade de enforcá-la?'. Todo mundo riu, eu ri, brinquei", justificou.
Mas ele disse que não se arrependeu:
"Foi brincadeira. Se você perguntar, você faria de novo? Não. Mas se arrependo? Não. Foi uma brincadeira. Agora, o que me encanta é o Senado ficar sensibilizado com uma frase", argumentou.
O presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), fez uma reprimenda ao parlamentar.
Durante sessão, Alcolumbre fez um apelo para que Plínio revisse sua declaração, destacando o impacto negativo do episódio.
Alcolumbre afirmou ter recebido cobranças de parlamentares para se posicionar sobre o caso. Ele classificou a fala do senador como inadequada e agressiva, mesmo que tenha sido feita em tom de brincadeira:
"Não concordo com muitas posições ideológicas da ministra em relação ao país, mas acho que o meu querido colega, senador Plínio Valério, precisa fazer uma referência em relação a essa fala, até mesmo justificar se foi uma fala equivocada. (...) Estamos vivendo um momento tão difícil que uma fala de um senador da República, mesmo de brincadeira, agride, infelizmente, o que nós estamos querendo para o Brasil", disse o presidente do Senado.
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) reafirmou nesta quarta-feira (20) que não se arrepende da declaração em que sugeriu "enforcar" a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em resposta, no programa "Bom Dia, Ministra", Marina disse que a declaração do parlamentar é de um "psicopata.
A fala do senador ocorreu em um evento no Amazonas. Ele disse que, ao ficar seis horas ouvindo Marina falar em uma comissão no Congresso, tinha vontade de "enforcar" a ministra.
Na tarde desta quarta-feira (19), Valério comentou sua declaração no Senado. Ele disse que fez uma brincadeira.
"Na CPI das ONGs, a ministra Marina esteve na CPI. Foram 6 horas e 10 minutos que eu a tratei com educação. Ela provocou e eu não entrei nisso, com toda educação. Por ser mulher, ministra, por ser negra, por ser frágil, foi tratada com toda delicadeza. Ela sabe disso. Um ano se passou e eu fui receber uma medalha e na brincadeira, em torno de brincadeira, eu falei: 'Imagina vocês o que é ficar com a Marina 6 horas e 10 minutos sem ter vontade de enforcá-la?'. Todo mundo riu, eu ri, brinquei", justificou.
Mas ele disse que não se arrependeu:
"Foi brincadeira. Se você perguntar, você faria de novo? Não. Mas se arrependo? Não. Foi uma brincadeira. Agora, o que me encanta é o Senado ficar sensibilizado com uma frase", argumentou.
O presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), fez uma reprimenda ao parlamentar.
Durante sessão, Alcolumbre fez um apelo para que Plínio revisse sua declaração, destacando o impacto negativo do episódio.
Alcolumbre afirmou ter recebido cobranças de parlamentares para se posicionar sobre o caso. Ele classificou a fala do senador como inadequada e agressiva, mesmo que tenha sido feita em tom de brincadeira:
"Não concordo com muitas posições ideológicas da ministra em relação ao país, mas acho que o meu querido colega, senador Plínio Valério, precisa fazer uma referência em relação a essa fala, até mesmo justificar se foi uma fala equivocada. (...) Estamos vivendo um momento tão difícil que uma fala de um senador da República, mesmo de brincadeira, agride, infelizmente, o que nós estamos querendo para o Brasil", disse o presidente do Senado.