Segundo dia da Série Ouro tem 6 escolas na disputa por vaga na elite; Bangu e Império são ‘hors-concours’ devido a incêndio

Duas escolas, afetadas pelo incêndio na fábrica de fantasias, não serão julgadas. Continua neste sábado (1º) a disputa pela vaga na elite do Sambódromo. A 2ª noite (e a última) da Série Ouro tem 8 escolas, mas apenas 6 estão concorrendo para subir ao Grupo Especial — Unidos de Bangu e Império Serrano não serão julgadas. Bangu, Império e Unidos da Ponte foram as escolas mais afetadas pelo incêndio, no dia 12, na Maximus Confecções. A fábrica de fantasias, entre as mais requisitadas pelas divisões de acesso, virou cinzas, e um aderecista morreu. A LigaRJ decidiu em plenária que essas 3 escolas desfilarão “hors-concours”: não correm risco de cair, mas também não disputam o acesso. Para as outras 13, segue o regulamento: somente a campeã sobe para o Grupo Especial, e as 2 últimas colocadas vão para a Intendente em 2026. Cada escola terá entre 45 minutos e 55 minutos para apresentar seu carnaval na Marquês de Sapucaí. Saiba tudo sobre o carnaval do Rio! Blocos: veja a lista oficial e faça sua busca Horários da Série Ouro Tradição Série Ouro: Após uma década; Tradição volta à Sapucaí em 2025 A dissidente da Portela volta à Sapucaí após 10 anos desfilando na Intendente. Com o enredo “Reza”, a escola de samba do Campinho vai destacar a pluralidade da fé e da espiritualidade humana. O carnavalesco Leandro Valente se inspirou na canção de Pretinho da Serrinha, interpretada por Maria Rita. Será um desfile sobre como o ser humano se conecta com o divino, seja em uma crença monoteísta ou politeísta. Cante o samba! Reza pra dona do brilho da noite Reza até o dia clarear Odoyá ó mãe, Odoyá! Mal querência e maldade Leva nas ondas do mar Odoyá ó mãe, Odoyá! Essa força que nos guia Tem magia de orixá Quem mantém o meu corpo fechado Laroyé Exu! Caminha ao meu lado Seja onde for E pra quem diz amém ajoelhado Tem no sagrado Jesus Cristo salvador E o canto ecoou Ooh, ooh, ooh Nesse cortejo em procissão Intolerância não cabe no coração Ó Deus Tupã Agradecemos tanta beleza A cura da alma Originária da natureza Senhor Que está no coração de cada homem Que honra e professa o seu nome Pro mundo melhorar Reza Que a fé não costuma faiá Reza Que seja feita a justiça de Xangô Kaô kabecilé kaô Voa meu condor Vai buscar o infinito É tão bonito no altar o pavilhão O azul e branco do meu samba abençoou E a Tradição voltou! União do Parque Acari Série Ouro: União do Parque Acari celebra o violão como símbolo da cultura brasileira Sob o tema "Corda de Prata - O Retrato Musical do Povo", a escola vai contar a história do violão e sua transformação em símbolo da identidade musical do Brasil. O enredo também enfatiza como o violão se tornou um símbolo intimista e universal, conectando diferentes culturas e movimentos, influenciado diretamente pelas contribuições do povo negro e cigano. Cante o samba! Aconteceu Jacarandás e pinhos ressoaram Será que o criador vestido de artesão Me fez o baluarte da canção? O céu iluminado pelo amanhecer Antes da Lua se esconder Cravou um raio no meu coração Lâmina de prata, um bordão de aço Vida encordoada marcando o compasso Foi Deus quem dedilhou esse momento E várias rotas em movimentos Vieram Ciganos, jesuítas, trovadores Partiu de mim o tom de mil cantores Ponteios e cordéis lá do sertão Nas salas, nos salões e terreiros Fiz a fama de artista E renasci brasileiro Parceiro eterno do compositor! Já fui vadio, boêmio das festas Chorando serestas, um som popular Se alguém perguntar, diz que fui por aí Hoje sou o samba do Parque Acari! Meu nome é violão, o mestre da canção No teu abraço me desfaço da desilusão Eu sou a União nas mãos de um sonhador A inspiração dos versos de amor Acadêmicos de Vigário Geral Acadêmicos de Vigário Geral homenageia jornalista precursor da divulgação do carnaval A Tricolor vai homenagear Francisco Guimarães, jornalista conhecido como “Vagalume”. Os textos e crônicas publicados por ele foram usados no desenvolvimento do enredo “Ecos de Vagalume”. Francisco Guimarães foi o primeiro jornalista a lançar um livro sobre o carnaval, falando de blocos e ranchos, sempre destacando a importância da cultura negra. Cantre o samba! Caneta preta na branquitude Meu lume é atitude, vaga no ecoar A mente acesa pra redigir A Lua a persistir, subúrbio de inspirar É que a escuridão ilumina à farol A quem não tem lugar ao Sol Sou, por eles, lona armada Pelos trilhos da escrita Vou servindo um prato cheio por quem vive de marmita São ecos noturnos, pelos submundos eu vou bandear Deixa serenar, vadeia! Lá no alto do morro pedimos socorro para o orixá! Ô Deixa girar, bambeia! Madrugadeou, onde o samba faz morada E ao som da batucada, copo cheio, pele nua É perfume da rua, lançado por notas musicais Nobre amor dos fevereiros Dos antigos carnavais O sino da igrejinha faz Belém-blém-blom Astro Rei que anuncia, que o nego tem batente Com prazer sou vagalume pra acender a sua mente Eu vivi há muito tempo pra mudar os amanhãs E lembrar que quem quiser será Francisco Guimarães A cultura do povo, tem a cor do Brasi

Mar 1, 2025 - 05:25
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Segundo dia da Série Ouro tem 6 escolas na disputa por vaga na elite; Bangu e Império são ‘hors-concours’ devido a incêndio
Duas escolas, afetadas pelo incêndio na fábrica de fantasias, não serão julgadas. Continua neste sábado (1º) a disputa pela vaga na elite do Sambódromo. A 2ª noite (e a última) da Série Ouro tem 8 escolas, mas apenas 6 estão concorrendo para subir ao Grupo Especial — Unidos de Bangu e Império Serrano não serão julgadas. Bangu, Império e Unidos da Ponte foram as escolas mais afetadas pelo incêndio, no dia 12, na Maximus Confecções. A fábrica de fantasias, entre as mais requisitadas pelas divisões de acesso, virou cinzas, e um aderecista morreu. A LigaRJ decidiu em plenária que essas 3 escolas desfilarão “hors-concours”: não correm risco de cair, mas também não disputam o acesso. Para as outras 13, segue o regulamento: somente a campeã sobe para o Grupo Especial, e as 2 últimas colocadas vão para a Intendente em 2026. Cada escola terá entre 45 minutos e 55 minutos para apresentar seu carnaval na Marquês de Sapucaí. Saiba tudo sobre o carnaval do Rio! Blocos: veja a lista oficial e faça sua busca Horários da Série Ouro Tradição Série Ouro: Após uma década; Tradição volta à Sapucaí em 2025 A dissidente da Portela volta à Sapucaí após 10 anos desfilando na Intendente. Com o enredo “Reza”, a escola de samba do Campinho vai destacar a pluralidade da fé e da espiritualidade humana. O carnavalesco Leandro Valente se inspirou na canção de Pretinho da Serrinha, interpretada por Maria Rita. Será um desfile sobre como o ser humano se conecta com o divino, seja em uma crença monoteísta ou politeísta. Cante o samba! Reza pra dona do brilho da noite Reza até o dia clarear Odoyá ó mãe, Odoyá! Mal querência e maldade Leva nas ondas do mar Odoyá ó mãe, Odoyá! Essa força que nos guia Tem magia de orixá Quem mantém o meu corpo fechado Laroyé Exu! Caminha ao meu lado Seja onde for E pra quem diz amém ajoelhado Tem no sagrado Jesus Cristo salvador E o canto ecoou Ooh, ooh, ooh Nesse cortejo em procissão Intolerância não cabe no coração Ó Deus Tupã Agradecemos tanta beleza A cura da alma Originária da natureza Senhor Que está no coração de cada homem Que honra e professa o seu nome Pro mundo melhorar Reza Que a fé não costuma faiá Reza Que seja feita a justiça de Xangô Kaô kabecilé kaô Voa meu condor Vai buscar o infinito É tão bonito no altar o pavilhão O azul e branco do meu samba abençoou E a Tradição voltou! União do Parque Acari Série Ouro: União do Parque Acari celebra o violão como símbolo da cultura brasileira Sob o tema "Corda de Prata - O Retrato Musical do Povo", a escola vai contar a história do violão e sua transformação em símbolo da identidade musical do Brasil. O enredo também enfatiza como o violão se tornou um símbolo intimista e universal, conectando diferentes culturas e movimentos, influenciado diretamente pelas contribuições do povo negro e cigano. Cante o samba! Aconteceu Jacarandás e pinhos ressoaram Será que o criador vestido de artesão Me fez o baluarte da canção? O céu iluminado pelo amanhecer Antes da Lua se esconder Cravou um raio no meu coração Lâmina de prata, um bordão de aço Vida encordoada marcando o compasso Foi Deus quem dedilhou esse momento E várias rotas em movimentos Vieram Ciganos, jesuítas, trovadores Partiu de mim o tom de mil cantores Ponteios e cordéis lá do sertão Nas salas, nos salões e terreiros Fiz a fama de artista E renasci brasileiro Parceiro eterno do compositor! Já fui vadio, boêmio das festas Chorando serestas, um som popular Se alguém perguntar, diz que fui por aí Hoje sou o samba do Parque Acari! Meu nome é violão, o mestre da canção No teu abraço me desfaço da desilusão Eu sou a União nas mãos de um sonhador A inspiração dos versos de amor Acadêmicos de Vigário Geral Acadêmicos de Vigário Geral homenageia jornalista precursor da divulgação do carnaval A Tricolor vai homenagear Francisco Guimarães, jornalista conhecido como “Vagalume”. Os textos e crônicas publicados por ele foram usados no desenvolvimento do enredo “Ecos de Vagalume”. Francisco Guimarães foi o primeiro jornalista a lançar um livro sobre o carnaval, falando de blocos e ranchos, sempre destacando a importância da cultura negra. Cantre o samba! Caneta preta na branquitude Meu lume é atitude, vaga no ecoar A mente acesa pra redigir A Lua a persistir, subúrbio de inspirar É que a escuridão ilumina à farol A quem não tem lugar ao Sol Sou, por eles, lona armada Pelos trilhos da escrita Vou servindo um prato cheio por quem vive de marmita São ecos noturnos, pelos submundos eu vou bandear Deixa serenar, vadeia! Lá no alto do morro pedimos socorro para o orixá! Ô Deixa girar, bambeia! Madrugadeou, onde o samba faz morada E ao som da batucada, copo cheio, pele nua É perfume da rua, lançado por notas musicais Nobre amor dos fevereiros Dos antigos carnavais O sino da igrejinha faz Belém-blém-blom Astro Rei que anuncia, que o nego tem batente Com prazer sou vagalume pra acender a sua mente Eu vivi há muito tempo pra mudar os amanhãs E lembrar que quem quiser será Francisco Guimarães A cultura do povo, tem a cor do Brasil Um diploma na mão faz calar o fuzil Nos jornais da história um lugar mais igual Pra não esquecer de quem deu a vida a Vigário Geral Unidos de Bangu Série Ouro: Unidos de Bangu exalta a resistência indígena com enredo sobre a Aldeia Maracanã A Unidos de Bangu levará para a Avenida um dos símbolos da resistência indígena no Rio de Janeiro. Com o enredo "Maraka’ Anandê - Resistência Ancestral", a escola mais antiga da Zona Oeste homenageia a Aldeia Maracanã, comunidade indígena localizada ao lado do estádio do Maracanã. A Aldeia se tornou um símbolo de resistência indígena na cidade. Ocupado por diferentes etnias desde os anos 2000, o espaço foi alvo de conflitos, principalmente em 2013, quando um grupo de indígenas foi removido do local durante obras de modernização do estádio para a Copa do Mundo de 2014. Desde então, a luta pela retomada e valorização do território continua, com indígenas reivindicando sua importância cultural e histórica. Cante o samba! Ancestral tupinambá! Um guerreiro anti servil Sou a taba de lutar pela Aldeia do Brasil Pela honra desse chão! Por um novo amanhã Originária Bangú, Marakanã Vibra! Quando maraca brada jabebiracica É o passado e o futuro feito espelho Corpo Vermelho tinge o branco da história Sombrio! De senhorio me fizeram despejado A cruz na vela me tornou escravizado Na avidez de tomar tudo o que é meu Quem é teu Deus? Que me deixou sangrar à terra do cocar Em nome dele quase me exterminar Sem piedade ou perdão É marco do tempo que há tempos Escrito com sangue nas mãos Enfeitam o conto da constituição Teu garimpo envenena O teu fogo me consome Mais um dia teus herdeiros Passarão a minha fome Auê! Auê! Sou coragem que não tarda Contra o capitão do mato que hoje em dia veste farda Aue aueee Sou a arte em voz sedenta A raiz que dá a cura, a cultura que sustenta Sobreviver é bem mais que sonhar É o dom de ministrar o pertencer Um tributo a Darcy! Marechal do resistir O amor a reerguer A esperança é devolver o que nos resta Pois a solução do mundo, vem do povo da floresta Unidos do Porto da Pedra Série Ouro:Porto da Pedra leva Fordlândia para a Sapucaí e destaca resistência da Amazônia O Tigre de São Gonçalo levará para a Sapucaí a história de Fordlândia, cidade industrial idealizada por Henry Ford no coração da Amazônia. Com o enredo "A história que a borracha do tempo não apagou", a escola vai mostrar na Sapucaí a tentativa frustrada do empresário norte-americano de transformar a região em um polo de extração de látex. A cidade foi criada na década de 1920 para abastecer a indústria automobilística com borracha para pneus, mangueiras e válvulas, reduzindo os custos de produção. No entanto, o projeto enfrentou desafios como a resistência da floresta, dificuldades logísticas e conflitos com trabalhadores locais, resultando no seu abandono. Para a Porto da Pedra, o enredo é uma forma de mostrar a resiliência da Amazônia diante das diversas tentativas de exploração ao longo da história. Cante o samba! Munduruku É o Sol que brilha lá no Norte, a nossa voz Vento que sopra pelo Rio Tapajós É o som da mata que ecoa na raiz É o som da mata que ecoa na raiz Atiro a ponta da minha flecha Mirando em seu peito, na sua ambição Meu velho, não esqueça que a floresta Não se rende feito os donos da nação Barcaça vai trazer Os ferros que erguem a cidade arredia Confundem engrenagem com sabedoria Ignorando os segredos do lugar Barcaça vai levar Meu ouro branco, rasgado em seringais A esperança é deixada pelo cais Pra quem um dia queria sonhar Ê caboclo de bubuia, quero ver! Quero ver! Quem vai acordar antes do amanhecer? No ribeirão, vá buscar tracajá! Não tem capitão se meu povo zangar! Deixa que o canto já ecoou Quando toda fumaça dissipou Eaê aê, nossa luta não dá pra comprar Eaê aê, Amazônia resistirá Em cada voz do Juruena Transformada em poema num antigo ritual Não temos o tempo dos Pariwá Borracha nenhuma pode apagar A nossa história! A nossa gente! Meu carnaval! Vermelho urukum! O tigre de guerra! Não se esconda quando eu voltar Eu sou orgulho e paixão Bem mais que um pavilhão A força que faz esse povo lutar São Clemente Série Ouro: São Clemente exalta laços com os animais no Carnaval 2025 A Amarela e Preta fará uma homenagem aos animais de estimação. A escola levará para a Avenida um espetáculo cheio de amor e carinho, destacando a relação única entre os seres humanos e seus amigos do reino animal. Com o enredo "Dá Voz a Quem Não Tem”, a escola se prepara para soltar o bicho na Sapucaí, levando uma mensagem de afeto e celebração à diversidade da natureza. Cante o samba! São Francisco abençoa Um grito ecoa no meu coração Pelos animais clamo em prece O carinho a quem merece Muito mais que estimação No lar da felicidade Alegria e paz, cumplicidade Te aperto em meus braços Vou seguindo seus passos Meu companheiro onde quer que eu vá É preto, é caramelo Teu afeto curador Meu amigo corre e brinca Livre como um sonhador Pelas ruas a vagar Um cão sem dono Anjo sem asas a procurar Um lugar onde o medo não faça morada Longe do homem tão cruel E que a maldade seja abandonada Respeitar é resgatar dignidade Em doses de humanidade Cuidar e proteger (como eu amo você) Onde houver fome, que eu levo esperança Onde houver tristeza, que eu leve a fé Pro bem-viver eu sou a voz pro amor vencer São Clemente vai na raça Brasileiro, vira-lata, o povo te adotou Fiel companheiro, no escuro me guia, és minha luz Teu olhar é o que me seduz Acadêmicos de Niterói Sextou no Bom dia Rio com Acadêmicos de Niterói A Acadêmicos de Niterói levará a festa junina para a Sapucaí com o enredo “Vixe Maria”, desenvolvido pelo carnavalesco Tiago Martins. A escola promete contar na Avenida a história de uma das festas mais populares do Brasil. Cante o samba! A Lua branqueada alumia Sob a luz traz a magia Pra enfeitar um lindo céu Teria a Europa como lar Ou viera revelar O herdeiro de Isabel Balancê de fogo É fogueira de festeiro Dá a vida por luzeiro Anuncia a voz divina Do velho mundo a boa nova introduziu Os acordes populares que incendeiam o Brasil Toca a sanfona, sou raiz caipira A cultura que inspira o maior São João Xadrez e palha que veste homem, mulher Vai passar na avenida A festa do arrasta-pé Explodem cores e sabores dessa terra Alimentam de folclore e percorrem o país São tradições que vestem nobres brasileiros Somos todos quadrilheiros a honrar nossa matriz Santo Antônio dê meu par Padim Ciço, estou de pé É São Pedro o pai do tempo Guia o povo São José Eis o que vem de berço Devoção à fé junina Visto amor e saio à rua Pra viver a minha sina Vixe Maria é chegada nossa hora Em Niterói é forró corpo de mola Céu de estrelas, chão de gente nordestina Dança quadrilha, segura a saia menina Império Serrano Série Ouro: Império Serrano homenageia Beto Sem Braço; e supera incêndio que destruiu fantasias A Nação Imperiana aposta na força da comunidade e na celebração ao samba para superar a perda quase total das fantasias no incêndio. Em “O que espanta a miséria é festa”, a Serrinha fará uma homenagem ao compositor e baluarte da escola Laudeni Casemiro, o Beto Sem Braço. Autor de sambas icônicos e vencedor de três Estandartes de Ouro, ele ajudou a consolidar a identidade da escola no carnaval carioca. Cante o samba! Iaiá, pintou uma Lua lá no terreiro Para o velho partideiro versar Um papo que cabe na escala de fá Ai ai ai ai auê ai ai ai ai auê Quem faz a xepa, não dispensa o que comer Ai ai ai ai auê ai ai ai ai auê Paticumbum, bota a miséria pra correr Ah! Meu bom juiz Quem me dera se houvesse um decreto Pra levar em cana o infeliz Que promete e não traz, água, luz e concreto Conhece, mas desconhece o dia a dia De quem rompe a alvorada pra aturar a burguesia Conhece, mas desconhece o dia a dia De quem rompe a alvorada no afã da boemia Quem me guia é Santo Antônio de Categeró Quem me guia é Santo Antônio de Categeró Vem mãe baiana benzer Pra desatar todo nó Ver teu filho vencer com um braço só Num mundo musical e suburbano Passei pela Rua Uranos, versei na tamarineira Foi quando um sentimento mais sincero Vindo da Edgard Romero Me levou pra Madureira Aquele sorriso meu e o abraço teu O verde e branco afeto Prazer, poesia mora aqui Batizada Laudeni Codinome Beto Avante imperiano! Mostrando a patente do teu pavilhão Do samba sou expoente Pouca coisa não vai me jogar no chão Êêê diz aê! Êêá Pra pisar no Império Serrano Tem que ser malandro E saber respeitar