Por que eclipses lunares são mais raros que os solares?

Se um eclipse lunar já aconteceu na sua cidade, nem adianta esperar pelo próximo. Entenda.

Abr 29, 2025 - 14:02
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Por que eclipses lunares são mais raros que os solares?

São duas razões. A primeira é que a órbita da Lua alterna entre um perigeu, que é seu momento mais próximo da Terra, e um apogeu, que é o momento mais distante. O eclipse total só pode ocorrer nas redondezas do perigeu, porque o satélite é pequeno e precisa estar pertinho de nós para cobrir a estrela integralmente.

A segunda razão é que a Lua não tampa o Sol da perspectiva de todos os terráqueos ao mesmo tempo. O fenômeno só é plenamente visível em uma faixa estreita da superfície do globo, com no máximo 150 quilômetros de largura, chamada umbra. É pouco. Em 2026, por exemplo, haverá um eclipse total no céu de Madrid que não fará cócegas em Lisboa, a apenas 500 quilômetros de distância (pouco mais que a ponte aérea Rio-São Paulo). O resto da população mundial vê um eclipse parcial, a chamada penumbra, ou continua iluminado pela estrela.

Em média, ocorre um eclipse solar a cada 18 meses, mas esse fenômeno só se repete na mesma região da superfície do planeta em intervalos de 360 a 410 anos. Os eclipses lunares, por outro lado, acontecem quando a Terra passa entre a Lua e o Sol. Como o planeta é bem maior que o satélite, a sombra é gigantesca e fica mais fácil acompanhar o fenômeno.

Pergunta de @jackson_kilay, via Instagram

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