Pontes aponta parcialidade do STF e critica 'votos previamente redigidos'
Em pronunciamento nesta quarta-feira (26), o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acatar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o senador, não houve espaço para um debate jurídico real, e o direito à ampla defesa foi tratado como uma “mera exigência protocolar”.
— Os votos previamente redigidos demonstraram que o juízo de valor já estava firmado. Nenhum dos argumentos apresentados pelos advogados dos denunciados teve qualquer chance de prosperar. A imparcialidade, pilar de qualquer julgamento justo, cedeu lugar à narrativa previamente construída — disse.
O senador também criticou a postura do procurador-geral da República, afirmando que a denúncia de Paulo Gonet se assemelhava mais a uma peça literária do que a uma acusação técnica. Pontes ressaltou que, se antes havia alguma dúvida sobre os desdobramentos do processo, hoje está claro que as prisões futuras são quase uma certeza. O parlamentar defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, elogiando sua postura diante do que classificou como um julgamento antecipado.
— A imagem do presidente Bolsonaro, mesmo diante de um juízo antecipado e de um futuro adverso, mantém-se firme (nós estávamos juntos agora há pouco) e com isso intimida seus algozes. Homens assim atravessam a história — disse o senador.
Em pronunciamento nesta quarta-feira (26), o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acatar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o senador, não houve espaço para um debate jurídico real, e o direito à ampla defesa foi tratado como uma “mera exigência protocolar”.
— Os votos previamente redigidos demonstraram que o juízo de valor já estava firmado. Nenhum dos argumentos apresentados pelos advogados dos denunciados teve qualquer chance de prosperar. A imparcialidade, pilar de qualquer julgamento justo, cedeu lugar à narrativa previamente construída — disse.
O senador também criticou a postura do procurador-geral da República, afirmando que a denúncia de Paulo Gonet se assemelhava mais a uma peça literária do que a uma acusação técnica. Pontes ressaltou que, se antes havia alguma dúvida sobre os desdobramentos do processo, hoje está claro que as prisões futuras são quase uma certeza. O parlamentar defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, elogiando sua postura diante do que classificou como um julgamento antecipado.
— A imagem do presidente Bolsonaro, mesmo diante de um juízo antecipado e de um futuro adverso, mantém-se firme (nós estávamos juntos agora há pouco) e com isso intimida seus algozes. Homens assim atravessam a história — disse o senador.