Polaca das entregas rápidas entra em Portugal ‘apoiada’ na Jerónimo Martins
A conhecida plataforma polaca Lisek.App, detida pela Zorro Delivery e especializada em entregas rápidas de compras, acaba de entrar em Portugal naquela que é a sua primeira experiência de internacionalização. A aplicação já está em funcionamento em Lisboa com o nome Rapos.App – adotado pela semelhança à palavra “raposa” –, com a empresa a justificar […]


A conhecida plataforma polaca Lisek.App, detida pela Zorro Delivery e especializada em entregas rápidas de compras, acaba de entrar em Portugal naquela que é a sua primeira experiência de internacionalização.
A aplicação já está em funcionamento em Lisboa com o nome Rapos.App – adotado pela semelhança à palavra “raposa” –, com a empresa a justificar a aposta no país com o “dinamismo” do comércio eletrónico e o “sucesso” da Jerónimo Martins na Polónia, onde lidera o retalho alimentar com a marca Biedronka.
“Acreditamos que essa experiência [no retalho] demonstra o potencial de sinergia e compreensão mútua e cria uma excelente base para o desenvolvimento da Rapos.App e de fortes relações comerciais entre as empresas polacas e portuguesas”, refere a empresa de q-commerce (quick commerce).
Baseada no “comprovado” modelo de dark stores que tem dado “provas de sucesso” na Polónia, com entregas em 15 minutos, estes microcentros logísticos e uma aplicação móvel intuitiva, a oferta na capital portuguesa inclui produtos alimentares, produtos de uso diário e produtos locais selecionados.
Apesar de utilizar o mesmo modelo operacional da aplicação polaca, a tecnológica sublinha que a Rapos.App é uma versão “adaptada às necessidades locais do mercado português, incluindo as preferências dos consumidores e as especificidades da logística urbana de Lisboa”.
A empresa sediada em Varsóvia, que já tem a funcionar as primeiras mini dark stores em Portugal e tem uma campanha de marketing nas ruas para “divulgar a nova marca e conquistar os primeiros clientes”, frisa que a equipa local está “focada em escalar as operações em Lisboa, ao mesmo tempo que se mantém atenta à resposta ao cliente e ao desempenho da cadeia de abastecimento”.
Além da experiência da dona do Pingo Doce com a Biedronka, que há um mês expandiu o negócio para a Eslováquia, outro dos argumentos apresentados pela q-commerce polaca é a “tendência crescente” dos portugueses para fazerem compras online. Segundo as estimativas do CTT e-Commerce Report 2024, o gasto médio anual dos e-buyers portugueses cresceu 12% para 1.287 euros.