Pinto da Costa: um bandido nunca será um beato ou santo
Querendo encerrar o tema “falecimento de Pinto da Costa”, há uma série de coisas que ainda têm que ser ditas. Começo pelos ataques a SL Benfica e Sporting CP. Lamento que benfiquistas tenham escolhido atacar o seu clube em vez de o defenderem. E não foram poucos. Se não é por estupidez, foi por quererem estar alinhados com o sistema, o que ainda é mais grave. Gente ligada ao futebol que ataca o seu clube neste momento, é quase imperdoável. Não incluo aqui alguns benfiquistas que, não estando tão por dentro do que realmente foi este personagem, pensam sem essa noção da realidade dos meandros do Sistema que PdC implementou. Esses compreendo quando esperavam uma declaração de condolências, mas espero que percebam que isso era impossível. Outro aspecto da tentativa de branqueamento do bandido que foi Pinto da Costa prende-se com a presença e declarações do Primeiro Ministro Luís Montenegro e do Ministro Pedro Duarte. Como sócios/adeptos do FC Porto, tinham todo o direito de estar presentes….mas calados. Como governantes, as suas declarações branqueando tudo o que Pinto da Costa foi e fez, e até tentando tornar o bandido como uma espécie de “líder” (que nunca foi) de uma região independente e imaginária chamada “Norte” são de uma desonestidade imensa. Luís Montenegro fez parte, durante anos, do Conselho Superior do FC Porto. Foi e é, portanto, conivente com tudo o que foi feito, inclusive o ataque ao SL Benfica com o roubo dos emails, realizado durante a sua presença no Conselho Superior do FC Porto. Como Primeiro Ministro de TODOS os portugueses, Luís Montenegro ontem vinculou-se a todo o mal que Pinto da Costa fez ao futebol português. Não sei se vai conseguir voltar a limpar a sua imagem. Um terceiro ponto tem a ver com a Comunicação Social. Parte dela participou na tentativa de fazer de um bandido um beato, nestes últimos dias. Um dos sinais exteriores de poder de Pinto da Costa em vida era o seu controle dos jornalistas, profissão que ele tão maltratou como lembrava ontem e bem um antigo jornalista da SIC. Foram inúmeras agressões, algumas delas transmitidas em directo na TV, mas que nunca mereceram uma posição conjunta de condenação por parte das TVs ou do Sindicato dos Jornalistas. A dedicatória que a RTP Porto ontem fez a Pinto da Costa merecia, num país sério, um despedimento colectivo. Finalmente, a despedida. Pinto da Costa partiu, escoltado e protegido já morto, pelos mesmos que escolheu que os escoltassem e protegessem em vida.Bandidos como ele, como o homicida que o escoltou quando voltou de Vigo. Ontem, lá estava ele, já de pena cumprida, a escoltar pela última vez um seu similar.Pinto da Costa partiu. Os seus “milagres” foram fraudulentos, fajutos. Fora da “Igreja do FC Porto” nunca passará de um santo de pau oco, sem beatificação e sem canonização possível. Bandidos nunca serão beatos ou santos.
Querendo encerrar o tema “falecimento de Pinto da Costa”, há uma série de coisas que ainda têm que ser ditas.
Começo pelos ataques a SL Benfica e Sporting CP.
Lamento que benfiquistas tenham escolhido atacar o seu clube em vez de o defenderem. E não foram poucos. Se não é por estupidez, foi por quererem estar alinhados com o sistema, o que ainda é mais grave. Gente ligada ao futebol que ataca o seu clube neste momento, é quase imperdoável.
Não incluo aqui alguns benfiquistas que, não estando tão por dentro do que realmente foi este personagem, pensam sem essa noção da realidade dos meandros do Sistema que PdC implementou. Esses compreendo quando esperavam uma declaração de condolências, mas espero que percebam que isso era impossível.
Outro aspecto da tentativa de branqueamento do bandido que foi Pinto da Costa prende-se com a presença e declarações do Primeiro Ministro Luís Montenegro e do Ministro Pedro Duarte.
Como sócios/adeptos do FC Porto, tinham todo o direito de estar presentes….mas calados.
Como governantes, as suas declarações branqueando tudo o que Pinto da Costa foi e fez, e até tentando tornar o bandido como uma espécie de “líder” (que nunca foi) de uma região independente e imaginária chamada “Norte” são de uma desonestidade imensa.
Luís Montenegro fez parte, durante anos, do Conselho Superior do FC Porto. Foi e é, portanto, conivente com tudo o que foi feito, inclusive o ataque ao SL Benfica com o roubo dos emails, realizado durante a sua presença no Conselho Superior do FC Porto.
Como Primeiro Ministro de TODOS os portugueses, Luís Montenegro ontem vinculou-se a todo o mal que Pinto da Costa fez ao futebol português. Não sei se vai conseguir voltar a limpar a sua imagem.
Um terceiro ponto tem a ver com a Comunicação Social.
Parte dela participou na tentativa de fazer de um bandido um beato, nestes últimos dias.
Um dos sinais exteriores de poder de Pinto da Costa em vida era o seu controle dos jornalistas, profissão que ele tão maltratou como lembrava ontem e bem um antigo jornalista da SIC.
Foram inúmeras agressões, algumas delas transmitidas em directo na TV, mas que nunca mereceram uma posição conjunta de condenação por parte das TVs ou do Sindicato dos Jornalistas.
A dedicatória que a RTP Porto ontem fez a Pinto da Costa merecia, num país sério, um despedimento colectivo.
Finalmente, a despedida.
Pinto da Costa partiu, escoltado e protegido já morto, pelos mesmos que escolheu que os escoltassem e protegessem em vida.
Bandidos como ele, como o homicida que o escoltou quando voltou de Vigo. Ontem, lá estava ele, já de pena cumprida, a escoltar pela última vez um seu similar.
Pinto da Costa partiu.
Os seus “milagres” foram fraudulentos, fajutos.
Fora da “Igreja do FC Porto” nunca passará de um santo de pau oco, sem beatificação e sem canonização possível.
Bandidos nunca serão beatos ou santos.