Patrocínios de apostas nos uniformes alcançam R$ 1 bilhão na Série A do Brasileirão 2025

O anúncio da renovação do acordo de patrocínio máster entre São Paulo e Superbet, que agora vai até 2030, potencializou ainda mais os números envolvendo o setor de apostas esportivas no futebol brasileiro. Com o novo contrato, os aportes de companhias do setor no Brasileirão 2025 chegam a R$ 1 bilhão apenas com patrocínios nas camisas. Somente Flamengo, Corinthians e Palmeiras concentram mais de R$ 300 milhões.

Alex Fonseca, CEO da Superbet, celebrou o novo contrato em suas redes sociais, classificando o acordo como “o maior patrocínio da história do futebol brasileiro”, podendo chegar a R$ 1 bilhão ao longo de seis anos.

Como comparativo, as empresas de apostas investiram R$ 600 milhões nos uniformes na edição 2024 do Campeonato Brasileiro. Nota-se, portanto, um salto de quase 70% entre os anos. Ainda que não eleve consideravelmente o montante, vale lembrar que o Cuiabá, atualmente na Série B, era o único que não tinha um patrocínio de apostas em seu uniforme.

Na atual temporada, os players do segmento estão em 100% dos clubes. Quatro são as principais patrocinadoras de duas equipes cada. A Alfa estará com Grêmio e Internacional. Já a Betfair estampa as camisas de Cruzeiro e Vasco, enquanto a Esportes da Sorte possui vínculo com Ceará e Corinthians. Por fim, a Superbet está com Fluminense e São Paulo.

Há ainda o Flamengo/Pixbet, Santos/Blaze, Atlético/H2Bet, Botafogo/Vbet, Sport/Betnacional, Vitória/7K, Bahia/Viva Sorte Bet, Juventude/Stake, Palmeiras/Sportingbet e Fortaleza/Cassino.Bet.

Dos clubes da primeira divisão, somente Mirassol e Red Bull Bragantino não possuem uma empresa do setor no espaço mais nobre do manto, com o Guaraná Poty e a Red Bull, respectivamente, ocupando a região. Apesar disso, as agremiações têm em seu portfólio a 7K e Betfast.

Atualmente, em valores, o Flamengo (R$ 115 milhões/Pixbet), Corinthians (R$ 103 milhões/Esportes da Sorte) e Palmeiras (R$ 100 milhões/Sportingbet) formam o TOP 3.

Importante lembrar também do naming rights da competição, de propriedade da Betano, que movimenta até R$ 80 milhões por temporada.

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