Passar o dia sentado faz mal à saúde? A ciência explica
Em um mundo hiperconectado, onde é possível trabalhar, estudar, fazer compras e se entreter sem sair do lugar, a comodidade trouxe consigo um inimigo silencioso: o sedentarismo. Passar horas sentado, seja em frente ao computador, assistindo à TV ou rolando o feed do celular, tornou-se uma prática corriqueira. No entanto, esse comportamento aparentemente inofensivo tem […]

Em um mundo hiperconectado, onde é possível trabalhar, estudar, fazer compras e se entreter sem sair do lugar, a comodidade trouxe consigo um inimigo silencioso: o sedentarismo.
Passar horas sentado, seja em frente ao computador, assistindo à TV ou rolando o feed do celular, tornou-se uma prática corriqueira. No entanto, esse comportamento aparentemente inofensivo tem consequências graves para a saúde — e nem mesmo a rotina de exercícios intensos é capaz de neutralizar totalmente os danos.
Não basta malhar: o corpo exige movimento constante
Estudos recentes desafiam a ideia de que algumas horas de academia são suficientes para compensar o tempo gasto sentado. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of the American College of Cardiology, permanecer mais de oito horas por dia sentado pode aumentar significativamente o risco de doenças cardiovasculares, mesmo entre pessoas fisicamente ativas.
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O motivo? A inatividade prolongada desacelera o metabolismo, comprometendo a capacidade do corpo de processar gorduras e açúcares, o que favorece o acúmulo de colesterol e o entupimento das artérias.
Doença cardíaca, diabetes e obesidade: o trio do sedentarismo
O estilo de vida sedentário está intimamente ligado ao ganho de peso e a distúrbios metabólicos, como o diabetes tipo 2. Permanecer muito tempo sentado reduz drasticamente a queima calórica e favorece o acúmulo de gordura abdominal — considerada uma das mais perigosas para a saúde cardiovascular.