Os problemas noturnos que podem alertar para diabetes
Uma noite mal dormida pode ser muito mais do que apenas um incômodo passageiro — pode ser um sinal silencioso de que algo mais grave está acontecendo no seu corpo. Especialistas em saúde alertam que problemas de sono recorrentes podem estar ligados ao diabetes, uma condição crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo […]

Uma noite mal dormida pode ser muito mais do que apenas um incômodo passageiro — pode ser um sinal silencioso de que algo mais grave está acontecendo no seu corpo. Especialistas em saúde alertam que problemas de sono recorrentes podem estar ligados ao diabetes, uma condição crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo e, muitas vezes, permanece sem diagnóstico por longos períodos.
O diabetes é caracterizado pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. Quando não é devidamente tratado, pode causar complicações sérias e até fatais, como lesões nos nervos, nos rins, nos olhos e no coração. Por isso, prestar atenção aos sinais do corpo, inclusive à qualidade do sono, pode ser essencial para a detecção precoce e o controle eficaz da doença.
Como o diabetes afeta o sono
De acordo com a organização Diabetes UK, pessoas com diabetes frequentemente enfrentam dificuldades para dormir. Isso acontece porque alterações nos níveis de açúcar no sangue, tanto altos (hiperglicemia) quanto baixos (hipoglicemia), interferem diretamente na qualidade do sono. Durante a noite, esses picos e quedas podem causar sintomas desconfortáveis que dificultam pegar no sono ou voltar a dormir após acordar.
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Por exemplo, níveis elevados de glicose podem aumentar a frequência urinária noturna, além de provocar sede intensa, dores de cabeça e sensação de calor — tudo isso contribui para noites mal dormidas. Já a hipoglicemia noturna, que ocorre com frequência em pessoas com diabetes tipo 1 e em quem usa insulina ou medicamentos para reduzir a glicose, pode causar suor excessivo, tremores, pesadelos e até confusão mental ao acordar.

Esses episódios afetam não apenas a noite, mas também o dia seguinte, gerando sonolência diurna, fadiga e dificuldade de concentração. Quando ocorrem com frequência, podem levar a um ciclo vicioso de privação de sono e desregulação da glicemia, dificultando ainda mais o controle do diabetes.