Manjericão e orégano ajudam a evitar danos às artérias, indica estudo

Não bastasse acrescentar sabores e aromas aos pratos, os temperos naturais incrementam as preparações com substâncias benéficas. Um estudo brasileiro, publicado em dezembro no periódico científico International Journal of Gastronomy and Food Science, mostra que manjericão e orégano ajudam a reduzir a formação de compostos que estão por trás de processos inflamatórios capazes de prejudicar […]

Mar 9, 2025 - 22:31
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Manjericão e orégano ajudam a evitar danos às artérias, indica estudo

o estudo, que teve como objeto de estudo as propriedades do manjericão e orégano, reforça a importância da utilização de temperos naturais – iStock/fcafotodigital

Não bastasse acrescentar sabores e aromas aos pratos, os temperos naturais incrementam as preparações com substâncias benéficas. Um estudo brasileiro, publicado em dezembro no periódico científico International Journal of Gastronomy and Food Science, mostra que manjericão e orégano ajudam a reduzir a formação de compostos que estão por trás de processos inflamatórios capazes de prejudicar as artérias.

“Eles são bastante utilizados Brasil afora e essa popularidade foi um dos fatores para a escolha [de estudá-los]”, diz a engenheira de alimentos Vanessa Sales de Oliveira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e autora principal do trabalho, realizado em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP). 

Os efeitos protetores da dupla foram avaliados durante a preparação de omelete – outro alimento comum em todos os cantos no país. No laboratório da UFRRJ, a pesquisadora reproduziu o que se passa no cotidiano de qualquer cozinha. Foram testadas duas formas de preparo: uma de omelete feita em frigideira antiaderente, sem uso de óleo; e a outra em uma fritadeira a ar, a air fryer.

Quando os ovos passam por aquecimento, o calor dispara processos oxidativos que alteram a composição das gorduras. “Essas reações contribuem para a formação dos chamados produtos de oxidação do colesterol (COPs)”, comenta Tatiana Saldanha, professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UFRRJ e orientadora do estudo.

Há indícios de que, se ingeridos em excesso, os COPs favorecem inflamações e estão envolvidos com o aumento do risco cardiovascular, propiciando a aterosclerose, entre outros males.