Manchester United anuncia projeto de demolição do Old Trafford e novo estádio com capacidade para até 100 mil pessoas
Red Devils apresentou imagens de futura casa da equipe; obra não tem previsão de início, mas já tem data de entrega indicada

Apesar dos problemas que vive no presente, o Manchester United já olha para o futuro. E este deverá envolver uma nova casa para si, deixando de lado seu histórico estádio, Old Trafford, para um projeto que promete agitar o mundo do futebol.
Nesta terça-feira (11), a diretoria dos Red Devils apresentou imagens do projeto de seu novo estádio, que terá capacidade para, no máximo, 100 mil torcedores. A futura casa do United seria construída ao lado do atual campo onde o time da Premier League atua, com este sendo demolido no processo das obras.
Detalhes
A construção da obra era um sonho já ventilado há algum tempo por Jim Ratcliffe, principal investidor da equipe inglesa. Em seus planos, segundo afirma o GE, o ‘Teatro dos Sonhos'(como é apelidada a atual casa do time vermelho de Manchester) seria substituído pela tão sonhada arena, que poderia render quase 2 bilhões de visitantes anuais, além de renda de 7,3 bilhões de euros (R$ 46 bilhões) para o comércio local.
“Hoje marca o início de uma jornada incrivelmente emocionante para a entrega daquele que será o maior estádio do mundo. Nosso estádio nos serviu brilhantemente nestes 115 anos, mas ficou para trás das melhores arenas do futebol mundial. Ao construir (a nova arena) ao lado do local existente, seremos capazes de preservar a essência de Old Trafford, ao mesmo tempo em que teremos um estádio verdadeiramente de última geração”, afirmou Ratcliffe.
Abertura em 2031
A Fosters + Partners, escritório de arquitetura londrino, será quem ficará encarregado de colocar em prática o projeto da obra do novo estádio do Manchester United, que não tem ainda data prevista para começar, mas o desejo é de que esta permita que a futura casa dos Red Devils seja inaugurada em 2031.
O gasto estimado pelo clube para construir a arena é de 2 bilhões de euros (R$ 12,8 bilhões), mas ainda não se sabe de onde virá o dinheiro para custear a construção. Uma informação do site ‘The Athletic’ aponta que existe a possibilidade de que a venda de ‘naming rights’ possa arrecadar parte dos valores.