Longe do Centro, moradores da Favela do Moinho falam sobre desafios do recomeço em imóveis financiados pela CDHU
A realocação de moradores começou no fim de abril e já mudou a rotina de 181 famílias, que deixaram o terreno até esta terça (13). Dessas, apenas quatro já se mudaram para moradias definitivas. Moradora da Favela do Moinho se muda para unidade do CDHU na Zona Leste de SP Renata Bitar/g1 Em meio à disputa entre o governo do estado e o crime organizado pelo controle da Favela do Moinho, no Centro de São Paulo, centenas de famílias terão de recomeçar suas vidas no processo de desocupação da comunidade — que deve dar lugar a um parque, no que depender da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nesta reportagem você vai entender: A saída do Centro; Resistência e protestos; Infiltração do crime organizado. A realocação de moradores começou no fim de abril e já mudou a rotina de 181 famílias, que deixaram o terreno até esta terça-feira (13). A maioria delas optou por receber um auxílio-aluguel de R$ 800 até encontrar uma moradia definitiva; apenas quatro já se mudaram para apartamentos financiados pela CDHU, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do estado. Este é o caso da auxiliar de limpeza Francisca Lima, de 42 anos. Ela e as duas filhas mais novas viveram os últimos cinco anos no Moinho, numa casa com dois cômodos e um banheiro que por muito tempo não teve água encanada. O aluguel de R$ 600 foi o que atraiu a família para a comunidade, no início da pandemia. A mulher contou ao g1 que se cadastrou na CDHU há mais de uma década, quando ainda vivia numa ocupação, também na região central. Contudo, só conseguiu acesso a um imóvel financiado depois que o governo deu início ao plano de desocupação do Moinho. Apesar da demora, Francisca disse que o novo lar é uma "benção". Prédio na Zona Leste de SP que recebeu famílias realocadas da Favela do Moinho Renata Bitar/g1 Ela chegou a pesquisar apartamentos no Centro, mas os altos custos a levaram para a Cidade Líder, na Zona Leste, a mais de 20 km de distância de seu atual emprego, o que a faz considerar a possibilidade de buscar um novo trabalho.


A realocação de moradores começou no fim de abril e já mudou a rotina de 181 famílias, que deixaram o terreno até esta terça (13). Dessas, apenas quatro já se mudaram para moradias definitivas. Moradora da Favela do Moinho se muda para unidade do CDHU na Zona Leste de SP Renata Bitar/g1 Em meio à disputa entre o governo do estado e o crime organizado pelo controle da Favela do Moinho, no Centro de São Paulo, centenas de famílias terão de recomeçar suas vidas no processo de desocupação da comunidade — que deve dar lugar a um parque, no que depender da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nesta reportagem você vai entender: A saída do Centro; Resistência e protestos; Infiltração do crime organizado. A realocação de moradores começou no fim de abril e já mudou a rotina de 181 famílias, que deixaram o terreno até esta terça-feira (13). A maioria delas optou por receber um auxílio-aluguel de R$ 800 até encontrar uma moradia definitiva; apenas quatro já se mudaram para apartamentos financiados pela CDHU, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do estado. Este é o caso da auxiliar de limpeza Francisca Lima, de 42 anos. Ela e as duas filhas mais novas viveram os últimos cinco anos no Moinho, numa casa com dois cômodos e um banheiro que por muito tempo não teve água encanada. O aluguel de R$ 600 foi o que atraiu a família para a comunidade, no início da pandemia. A mulher contou ao g1 que se cadastrou na CDHU há mais de uma década, quando ainda vivia numa ocupação, também na região central. Contudo, só conseguiu acesso a um imóvel financiado depois que o governo deu início ao plano de desocupação do Moinho. Apesar da demora, Francisca disse que o novo lar é uma "benção". Prédio na Zona Leste de SP que recebeu famílias realocadas da Favela do Moinho Renata Bitar/g1 Ela chegou a pesquisar apartamentos no Centro, mas os altos custos a levaram para a Cidade Líder, na Zona Leste, a mais de 20 km de distância de seu atual emprego, o que a faz considerar a possibilidade de buscar um novo trabalho.