Gonçalo Henriques e Inês Veiga: “Apoio em massa no Rali de Portugal, uma claque por todo o lado!”

A correr em ‘casa’, Gonçalo Henriques (Vila Nova de Poiares) e Inês Veiga (Águeda) vão ter na sexta-feira uma enorme claque na estrada a apoiá-los. O piloto, até passa na oficina do pai… Gonçalo Henriques, com a tua prestação no Rali do Algarve, tiveste aqui um pequeno grande prémio, que é o Rally de Portugal. […] The post Gonçalo Henriques e Inês Veiga: “Apoio em massa no Rali de Portugal, uma claque por todo o lado!” first appeared on AutoSport.

Mai 15, 2025 - 12:20
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Gonçalo Henriques e Inês Veiga: “Apoio em massa no Rali de Portugal, uma claque por todo o lado!”

A correr em ‘casa’, Gonçalo Henriques (Vila Nova de Poiares) e Inês Veiga (Águeda) vão ter na sexta-feira uma enorme claque na estrada a apoiá-los. O piloto, até passa na oficina do pai…

Gonçalo Henriques, com a tua prestação no Rali do Algarve, tiveste aqui um pequeno grande prémio, que é o Rally de Portugal. Ansioso pela estreia com o Rally2, numa prova tão emblemática quanto esta?

“Claro que sim. Nós já estávamos a trabalhar para este Rali desde o início do ano. Estava muito difícil, não íamos conseguir estar à partida, mas realmente o resultado do Algarve, deu-nos, a oportunidade de estar à partida desta prova, não fazemos rali todo, fazemos só os dois primeiros dias que contam para o campeonato de Portugal, mas para mim, e para a Inês, é na nossa zona. Eu sou de Vila nova de Poiares ela é de Águeda, por isso com a entrada dos novos troços, em Águeda, Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, também corremos na zona da Inês, isto é ótimo para os dois corrermos junto da nossa família, dos nossos amigos, todos os nossos apoiantes para nós é um motivo de grande orgulho e uma força gigante para continuarmos a fazer bem e bonito.

Já sabes onde é que a tua claque vai estar?

“Vamos ter pessoas espalhadas por todos os troços. Temos pessoas que conseguem ir ver vários troços, Mortágua, Góis, outras que vão ficar só pela Lousã o dia todo, também em Arganil.

Certamente há pessoas que vão esperar também por mim no final dos troços de Águeda. Vai haver realmente muitas pessoas amigas espalhadas por toda a parte inclusivamente nas ligações, porque passamos mesmo à porta do sítio onde eu trabalho, que é a oficina do meu pai, a Maripneus, e nós e nós vamos passar lá, e costumamos ter sempre lá uma grande claque de apoio também, e é ótimo para nós sentirmos assim acarinhados, porque os ralis também são isto.”

Quanto à parte desportiva, na Aboboreira tiveste aquele azar que teve como consequência o abandono, mas o andamento estava lá…

“Sim, na verdade, foi um azar que podia ter sido facilmente remediado. Se eu não tivesse deixado o escorregar, foi numa zona lenta e tocámos com a roda de trás na barreira, eu pensava que era ‘fofo’ e deixei a largar até tocar, mas realmente era pedra, e a roda ficou logo para trás.

Não foi um grande acidente, foi um pequeno toque, não é nada que nos tire confiança, mas é algo que nos deixa tristes e principalmente nesta altura da carreira, nós queremos fazer tudo bem, mas eu acho que faz parte do processo, e nós também temos de aprender a lidar com este tipo de situações, podia ter sido um bocadinho, menos e dar para resolver na hora, mas infelizmente não dava, não tínhamos material dentro do carro para resolver aquele problema, também não conseguimos levar tudo dentro do carro, levávamos outras coisas, mas o que se partiu, não tínhamos e foi chato, porque não conseguimos acumular os quilómetros, queríamos também principalmente por causa disso, não em termos de campeonato, porque não estamos a disputar natalidade, mas realmente devido aos quilómetros.

E que são sempre uma grande mais-valia, e, nesta altura todos os quilómetros são importantes e foram cerca de 80 km, deixarmos de fazer, mas estamos na mesma confiante para este rali.

E penso que vamos fazer melhor agora.”

Agora vais ter pela frente troços absolutamente emblemáticos, que depois dos teres visto com um Rally4, agora a música é outra, com um Rally2, e a Lousã, Góis e Arganil vão-te parecer troços bem diferentes…

“Sim, agora vai ser totalmente diferente, estou certo que principalmente para sair de umas curvas para as outras será sempre mais rápido, mas também estou certo que o piso duro também não se vai sentir tanto. Mas vamos ter muito cuidado, pois o piso é realmente duro. Os carros têm de ser muito resistentes para aguentar algumas coisas, nós vamos tentar fazer o nosso trabalho e desviar-nos daquilo que pudermos.

Nós queremos fazer mesmo bem no que no final de sexta-feira, chegar à Exponor, terminar o CPR, vamos dar o nosso melhor, conscientes e rápidos, mas cuidadosos.

Estás super confiante, não estás?

Sim, eu gosto de correr em casa, é o tipo de piso que eu gosto, são os troços que eu gosto, tem ali dois ou três troços um pouco difíceis. Por exemplo, a Lousã é bastante complicada e bastante dura, agora que tem ali um sítio ou outro duro, mas é se calhar a classificativa que eu mais gosto, os troços novos de Águeda, também têm as suas ratoeiras, são bastante escorregadios, e temos de ter a consciência que será um dia sem assistência e um dia muito longo, são os últimos dois troços, e provavelmente o carro já não vem nas melhores condições, porque já sofreu muito na zona da Lousã, Góis e Arganil.

Por isso vamos ter de ser muito conscientes, ter cuidado com essas armadilhas que esses troços podem ter guardadas para nós, mas tentar ser rápidos e, claro, se conseguirmos repetir o feito do Algarve, seria incrível.”The post Gonçalo Henriques e Inês Veiga: “Apoio em massa no Rali de Portugal, uma claque por todo o lado!” first appeared on AutoSport.