Justiça condena por injúria racial mulher que xingou casal gay em padaria no Centro de SP
Episódio ocorreu em padaria no Centro de São Paulo, em fevereiro de 2024. Na época, Jaqueline Santos Ludovico cometeu ofensas homofóbicas contra o jornalista Rafael Gonzaga e o namorado. Mulher é filmada xingando casal com palavras homofóbicas em Santa Cecília, São Paulo
A Justiça de São Paulo condenou a dois anos e quatro meses de prisão a mulher que cometeu ofensas homofóbicas contra um casal gay na padaria Iracema, no Centro de São Paulo. O episódio aconteceu em fevereiro de 2024.
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Na época, Jaqueline Santos Ludovico foi filmada xingando o jornalista Rafael Gonzaga e o namorado Adrian Grasson Filho. "Eu sou mais macho que você", "eu sou branca", "viados" e "você não é homem" são algumas das ofensas proferidas pela mulher.
Em um vídeo feito por uma das vítimas, é possível ver quando Jaqueline parte para cima dos rapazes. Um deles fica com o nariz sangrando. (Leia mais abaixo.)
É muito importante, muito simbólica para nós essa condenação porque ela passa o recado para toda a sociedade de que homotransfobia é crime e vai ser tratada como tal nesse país. Ainda que as penas sejam irrisórias em comparação ao sofrimento causado, a condenação é uma forma de reconhecimento do Estado de que homotransfobia não é mimimi, não é brincadeira, não é mais um comportamento negociável.
Jaqueline e a amiga Laura Athanassakis Jordão, que também estava presente na padaria, foram denunciadas pelo Ministério Público pelos crimes de injúria racial, ameaça e lesão corporal.
Contudo, a juíza Ana Helena Rodrigues Mellim, da 31ª Vara Criminal, condenou somente Jaqueline pelo crime de injúria racial e absolveu Laura dos crimes. Ela também terá que pagar uma indenização as vítimas. A decisão é de quinta-feira (10) e cabe recurso.
Episódio ocorreu em padaria no Centro de São Paulo, em fevereiro de 2024. Na época, Jaqueline Santos Ludovico cometeu ofensas homofóbicas contra o jornalista Rafael Gonzaga e o namorado. Mulher é filmada xingando casal com palavras homofóbicas em Santa Cecília, São Paulo
A Justiça de São Paulo condenou a dois anos e quatro meses de prisão a mulher que cometeu ofensas homofóbicas contra um casal gay na padaria Iracema, no Centro de São Paulo. O episódio aconteceu em fevereiro de 2024.
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Na época, Jaqueline Santos Ludovico foi filmada xingando o jornalista Rafael Gonzaga e o namorado Adrian Grasson Filho. "Eu sou mais macho que você", "eu sou branca", "viados" e "você não é homem" são algumas das ofensas proferidas pela mulher.
Em um vídeo feito por uma das vítimas, é possível ver quando Jaqueline parte para cima dos rapazes. Um deles fica com o nariz sangrando. (Leia mais abaixo.)
É muito importante, muito simbólica para nós essa condenação porque ela passa o recado para toda a sociedade de que homotransfobia é crime e vai ser tratada como tal nesse país. Ainda que as penas sejam irrisórias em comparação ao sofrimento causado, a condenação é uma forma de reconhecimento do Estado de que homotransfobia não é mimimi, não é brincadeira, não é mais um comportamento negociável.
Jaqueline e a amiga Laura Athanassakis Jordão, que também estava presente na padaria, foram denunciadas pelo Ministério Público pelos crimes de injúria racial, ameaça e lesão corporal.
Contudo, a juíza Ana Helena Rodrigues Mellim, da 31ª Vara Criminal, condenou somente Jaqueline pelo crime de injúria racial e absolveu Laura dos crimes. Ela também terá que pagar uma indenização as vítimas. A decisão é de quinta-feira (10) e cabe recurso.