iPad encontrado no Rio Tâmisa ajuda a desvendar tentativa de assassinato
Um iPad que ficou submerso por cinco anos no fundo do Rio Tâmisa, em Londres (Reino Unido), foi…


Um iPad que ficou submerso por cinco anos no fundo do Rio Tâmisa, em Londres (Reino Unido), foi a chave para que autoridades locais colocassem um ponto final em uma investigação envolvendo a tentativa de assassinato de um criminoso em 2019.
De acordo com informações da BBC, o dispositivo, que foi encontrado por um policial com a ajuda de um detector de metais, foi jogado no rio após três criminosos alvejarem a casa de Paul Allen, que chegou a ser preso em 2006 após roubar £53 milhões de um depósito de dinheiro do Bank of England.
Após esse incidente, todos os três foram detidos, mas por outros crimes não relacionados. Eles só foram ligados à tentativa de assassinato de Allen tempos depois, quando tentaram vender três antiguidades chinesas da Dinastia Ming do século XIV — as quais haviam roubado de um museu — em uma casa de leilões, que desconfiou da movimentação e alertou a polícia.
Ainda segundo as informações, testes de DNA acusaram o envolvimento dos três criminosos com a tentativa de assassinato e, durante os depoimentos, um dos deles mencionou que o grupo havia parado ao lado do Rio Tâmisa logo após passarem pela casa de Allen. A polícia, então, foi ao local com a esperança de encontrar a arma usada no crime, mas acabou esbarrando no iPad.
Ao analisar o dispositivo, que estava completamente coberto por lama, a perícia encontrou um cartão SIM rosa da Vodafone na bandeja do chip — indicando se tratar de um modelo Wi-Fi + Cellular —, o qual continha evidências de que Louis Ahearne, Stewart Ahearne e Daniel Kelly estavam por trás de um assalto a um museu na Suíça um mês antes do tiroteio na casa de Allen.
O cartão SIM também continha dados de um rastreador GPS 1 usado para monitorar o carro da vítima antes da tentativa de assassinato. Ao que tudo indica, a gangue devia dinheiro a Allen, que ficou paralisado do peito para baixo após ser baleado no pescoço, com a bala ficando alojada na coluna.
Essa história dá um filme e tanto, não acham?
Ler Mais