Há espaço para mais um?

Se a luta seria a três, porque não transformá-la em luta a quatro? O SC Braga cumpriu com o que se pedia, este domingo, e assegurou a chegada ao terceiro lugar, em igualdade pontual com o FC Porto. Com melhor resultado do que exibição, é certo, mas a equipa de Carlos Carvalhal bateu o vizinho Gil Vicente (2-0) e conseguiu o quarto triunfo consecutivo - três na Liga, um na Liga Europa - para igualar a melhor série da temporada. Final de tarde estranho em Braga. Ambiente pouco vibrante nas bancadas e que contagiou também as duas equipas, que nunca impuseram um ritmo muito grande. Os bracarenses, partindo de um 4x2x3x1 no papel, mas que exigiu quer de Gorby Baptiste, quer de João Moutinho o encaixe no meio dos centrais para assumir a construção a três, entraram melhor. Sem forçar muito, mas melhor. Só um par de recuperações em zona adiantada, em reação a perdas de bola, foram capazes de retirar alguma euforia da plateia arsenalista numa fase inicial. Isso e, claro, o momento de génio de Roger Fernandes. O extremo, ao seu estilo, recebeu na meia direita, colou o esférico ao pé esquerdo e veio até à zona central para desferir um pontapé sem hipótese de defesa para o desamparado Andrew Ventura. O golo despertou, por fim, a bancada. Quatro minutos depois, Jorge Aguirre teve uma entrada fora de tempo e desajustada sobre Ismaël Gharbi, viu o cartão vermelho direto e «matou» a primeira parte. Os gilistas ajustaram, Bruno Pinheiro deixou Félix Correia sozinho na frente e procurou arrumar a casa no momento defensivo. O SC Braga ajudou - não aumentou a velocidade da circulação, pese o domínio territorial - e os galos não passaram por grande sobressalto até ao descanso.

Fev 9, 2025 - 22:54
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Se a luta seria a três, porque não transformá-la em luta a quatro? O SC Braga cumpriu com o que se pedia, este domingo, e assegurou a chegada ao terceiro lugar, em igualdade pontual com o FC Porto. Com melhor resultado do que exibição, é certo, mas a equipa de Carlos Carvalhal bateu o vizinho Gil Vicente (2-0) e conseguiu o quarto triunfo consecutivo - três na Liga, um na Liga Europa - para igualar a melhor série da temporada. Final de tarde estranho em Braga. Ambiente pouco vibrante nas bancadas e que contagiou também as duas equipas, que nunca impuseram um ritmo muito grande. Os bracarenses, partindo de um 4x2x3x1 no papel, mas que exigiu quer de Gorby Baptiste, quer de João Moutinho o encaixe no meio dos centrais para assumir a construção a três, entraram melhor. Sem forçar muito, mas melhor. Só um par de recuperações em zona adiantada, em reação a perdas de bola, foram capazes de retirar alguma euforia da plateia arsenalista numa fase inicial. Isso e, claro, o momento de génio de Roger Fernandes. O extremo, ao seu estilo, recebeu na meia direita, colou o esférico ao pé esquerdo e veio até à zona central para desferir um pontapé sem hipótese de defesa para o desamparado Andrew Ventura. O golo despertou, por fim, a bancada. Quatro minutos depois, Jorge Aguirre teve uma entrada fora de tempo e desajustada sobre Ismaël Gharbi, viu o cartão vermelho direto e «matou» a primeira parte. Os gilistas ajustaram, Bruno Pinheiro deixou Félix Correia sozinho na frente e procurou arrumar a casa no momento defensivo. O SC Braga ajudou - não aumentou a velocidade da circulação, pese o domínio territorial - e os galos não passaram por grande sobressalto até ao descanso.