Greve do S.TO.P. no concelho de Setúbal abrange todos os sectores da educação
Promovida pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação. a greve desta terça-feira, 6 de maio, envolve docentes e não docentes abrangendo todos os estabelecimentos de ensino do concelho. Segundo adianta Daniel Martins, da direção deste sindicato, ao JE "levará certamente ao encerramento de escolas".


Os profissionais do sector da educação do concelho de Setúbal paralisam esta terça-feira, 6 de maio, contra a falta de pessoal e a instabilidade de horários, por aumentos salariais e o direito à CGA para todos.
Daniel Martins, da direção Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.), diz ao Jornal Económico que “a greve abrange todos os sectores – público, privado e social – da educação de todo o concelho de Setúbal”. Estando, portanto, “abrangidos todos os estabelecimentos de ensino” do concelho.
O S.TO.P. estima “grande adesão, pelo menos, no que toca aos assistentes operacionais”, com Daniel Martins a admitir ao JE que a paralisação “levará certamente ao encerramento de escolas”.
A greve abrange assistentes operacionais, assistentes técnicos, docentes, entre outros trabalhadores com funções docentes, técnicos superiores e especializados e todos os trabalhadores que exercem a sua atividade profissional no sector da educação, da formação profissional e do ensino superior.
“Os profissionais de educação estão em luta, para fazer lembrar ao atual Governo, aos partidos candidatos às eleições e ao futuro Governo, pela resolução de graves problemas nas escolas”, justifica o S.TO.P.
No seu caderno de encargos, o S.TO.P. reivindica mais pessoal docente e não docente nas escolas, aumentos salariais, correção das carreiras e atualização de níveis remuneratórios de acordo com a antiguidade, acesso à CGA para todos, concursos de vinculação para técnicos especializados, uma avaliação justa e sem quotas, o fim das ultrapassagens, reposicionamento total e compensação pelo tempo de serviço de docentes reformados, em vias de se reformar e dos 9º e 10º escalões e uma gestão escolar democrática.
O protesto inclui além da greve, uma manifestação nas cidade sadina, que arranca às 9h00 da rua do Mirante, em frente da Escola Básica de Aranguez, e percorrerá as ruas da cidade até à Praça de Bocage.