Governo teve formação em transparência e integridade depois da queda no Parlamento

Os gabinetes do Governo, liderado por Luís Montenegro, tiveram formação em transparência e integridade depois da queda do Executivo, avança esta sexta-feira o jornal “Expresso“.

A publicação salienta que no dia seguinte à queda do Executivo, um dos cenários previstos após a rejeição da moção de confiança, os membros de alguns gabinetes ministeriais estavam a ter uma formação com o tema “Transparência e integridade na ação governativa”.

O “Expresso” acrescenta ainda que o Plano de prevenção de riscos do Governo foi aprovado há um mês, mas que ainda está por publicar.

O Parlamento chumbou a moção de confiança apresentada pelo Governo, o que implica a demissão do Executivo, que passa a estar em gestão.

Luís Montenegro ainda tentou negociar uma Comissão Parlamentar de Inquérito de 60 dias, mas o PS recusou, revelou antes da votação, Pedro Duarte. O ministro dos Assuntos Parlamentares anunciou que propôs ao PS durante a suspensão dos trabalhos que as conclusões da CPI estivessem prontas no final de maio, mas os socialistas recusaram.

“As pessoas não entendem que os dois maiores partidos não se consigam sentar à mesa e negociar. Quem é responsável pela queda do Governo é o PS e o Chega”, disse o líder da bancada social democrata Hugo Soares.

“Fizemos tudo por tudo para que não se voltasse a eleições”, sublinhou.

A moção de confiança foi chumbada com os votos contra de PS, Chega, BE, PCP, Livre e PAN e votos a favor de PSD, CDS e IL. Em 224 deputados registados.

O Presidente da República anunciou esta quinta-feira que irá marcar eleições legislativas antecipadas para 18 de maio.