Copiloto da polícia é atingido por tiro na cabeça em pleno voo

Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra o empoderamento das organizações criminosas

Mar 20, 2025 - 20:42
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Copiloto da polícia é atingido por tiro na cabeça em pleno voo

Um copiloto de helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi baleado na cabeça em pleno voo durante uma operação na Vila Aliança, nesta quinta-feira (20/3).

O policial atuava em operação contra uma quadrilha especializada em roubo de carros quando foi atingido por disparo de arma de fogo de criminosos. Ele foi socorrido para o Hospital Miguel Couto. 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro destacou que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra o empoderamento das organizações criminosas. Segundo a corporação, esses grupos  se fortaleceram após as restrições às operações policiais impostas pela Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635.

"As aeronaves, que antes eram utilizadas como plataformas de tiro e apoio de fogo para proteção das equipes policiais e da população, foram praticamente proibidas de serem utilizadas. O que antes era um equipamento que causava temor aos criminosos, com efeito inibitório e dissuasório, hoje é alvo desses bandidos por meio de armamentos de guerra. Desde o início da ADPF, houve um aumento de mais de 300% de ataques às aeronaves policiais, o que demonstra que tal decisão passou a ser fator estimulante e encorajador de ataques aos helicópteros", disse a Polícia Civil.

"A Polícia Civil segue firme no propósito de combater esses narcoterroristas, bem como pede um olhar criterioso no que diz respeito a essas restrições que fortaleceram essas facções em detrimento à segurança da população fluminense", acrescenta a corporação.

Veja a nota da Polícia Civil do Rio de Janeiro na íntegra:

A Secretaria de Estado de Polícia Civil informa que o copiloto da aeronave que estava apoiando a operação na Vila Aliança foi atingido por disparo de arma de fogo realizado por criminosos. O policial foi socorrido para o Hospital Miguel Couto. Informações sobre o estado de saúde serão divulgadas assim que possível.

Vale reforçar que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra claramente o empoderamento dessas organizações criminosas que se fortaleceram após as restrições às operações policiais impostas pela ADPF 635. As aeronaves, que antes eram utilizadas como plataformas de tiro e apoio de fogo para proteção das equipes policiais e da população, foram praticamente proibidas de serem utilizadas.

O que antes era um equipamento que causava temor aos criminosos, com efeito inibitório e dissuasório, hoje é alvo desses bandidos por meio de armamentos de guerra. Desde o início da ADPF, houve um aumento de mais de 300% de ataques às aeronaves policiais, o que demonstra que tal decisão passou a ser fator estimulante e encorajador de ataques aos helicópteros.

Assim como todos acompanham as medidas restritivas da ADPF, essas facções de narcoterroristas também o fazem e se motivam ainda mais em atentar contra as vidas dos policiais. A Polícia Civil segue firme no propósito de combater esses narcoterroristas, bem como pede um olhar criterioso no que diz respeito a essas restrições que fortaleceram essas facções em detrimento à segurança da população fluminense.”

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