Estudo alerta: estes alimentos aumentam o risco de morte precoce
Apesar de saborosos e práticos, os alimentos ultraprocessados levantam sérias preocupações entre especialistas em saúde. Um novo estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine reforça esses alertas ao associar o consumo desse tipo de comida a um aumento no risco de morte precoce. Especialistas reforçam que é preciso repensar hábitos alimentares para preservar a […]

Apesar de saborosos e práticos, os alimentos ultraprocessados levantam sérias preocupações entre especialistas em saúde.
Um novo estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine reforça esses alertas ao associar o consumo desse tipo de comida a um aumento no risco de morte precoce. Especialistas reforçam que é preciso repensar hábitos alimentares para preservar a saúde a longo prazo.
O que revelou o estudo?
- A pesquisa analisou dados de pessoas em oito países, incluindo o Brasil, e concluiu que até mesmo pequenas elevações no consumo de ultraprocessados podem ter um impacto direto na longevidade.
- Foram avaliados 239.982 participantes, com registro de 14.779 mortes no período entre pessoas de 30 a 69 anos.
- O estudo verificou que a cada aumento de 10% no consumo de ultraprocessados, a taxa de morte precoce subia 2,7% por todas as causas.
- Os pesquisadores concluíram que esses alimentos “contribuem significativamente para a carga geral de doenças em muitos países”.
- Ainda são necessários mais estudos para entender os efeitos específicos no organismo, mas os dados já são considerados preocupantes.
Quais são os alimentos considerados ultraprocessados?
- São produtos com muitos ingredientes artificiais, como corantes, conservantes, aromatizantes e adoçantes.
- Exemplos incluem refrigerantes, biscoitos recheados, salsichas, nuggets, salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo, comidas congeladas prontas, sorvetes industrializados, cereais matinais açucarados, sopas e molhos prontos, achocolatados em pó, barrinhas de cereais industrializadas, bebidas lácteas adoçadas.
- Esses alimentos são ricos em açúcar, sal, gorduras ruins e aditivos químicos. Seu sabor intenso e prazeroso estimula o consumo em excesso.
- Entre os efeitos no organismo estão: inflamações, obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e depressão.

Como reduzir o consumo de ultraprocessados? Confira algumas dicas:
- Priorizar alimentos naturais como frutas, legumes, ovos, arroz, feijão e carnes frescas.
- Cozinhar em casa sempre que possível, inclusive lanches para o dia a dia.
- Ler os rótulos dos produtos: se a lista de ingredientes for longa e cheia de nomes difíceis, é sinal de alerta.
- Substituir refrigerantes por opções mais saudáveis, como água com limão ou chá natural.