Estamos sozinhos no Universo? Estudo diz que provavelmente não
O estudo criou um modelo que simula a evolução da Terra com base em uma escala geológica em vez do tempo de vida do Sol. The post Estamos sozinhos no Universo? Estudo diz que provavelmente não appeared first on Giz Brasil.
Em um estudo recente, cientistas desenvolveram um novo modelo de previsão, sugerindo que não estamos sozinhos no Universo. Publicado no último dia 14, o estudo desafia a teoria dos “passos difíceis”, de 1983, desenvolvida pelo físico australiano Brandon Carter.
Segundo a teoria de Carter, a evolução da humanidade e a habitabilidade da Terra era bastante improvável devido ao seu tempo em relação à idade do Sol. Mas, de acordo com a nova pesquisa, o surgimento de vida inteligente na Terra – e possivelmente fora da Terra – pode ser um processo bem mais previsível e menos improvável do que se pensava.
Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, desenvolveram o modelo do estudo, propondo que ‘passos’ evolutivos importantes foram consequências do ambiente da Terra chegando a estágios ‘permissivos’. O modelo do estudo substitui o tempo de vida do Sol por uma escala geológica do tempo, refletindo o tempo necessário para as mudanças atmosféricas e ambientais da Terra.
Jason Wright, coautor do estudo, afirma que essa mudança de perspectiva sugere que os humanos evoluíram no “tempo certo”, observando as condições ambientais necessárias. A teoria dos “passos difíceis”, por sua vez, indica uma probabilidade muito pequena de outras civilizações no Universo com base na improbabilidade de ‘passos’ necessários para a evolução.
Não estamos sozinhos?
Os pesquisadores destacam que a Terra era um ambiente inóspito para diversas formas de vida. Ou seja, os avanços cruciais da evolução só foram possíveis quando as condições ambientais mudaram.
A vida animal complexa, por exemplo, demandou um certo nível de oxigênio na atmosfera, que só foi possível após a oxigenação pela fotossíntese de micróbios.
Segundo o estudo, assim surgiu uma “janela de oportunidade” para evolução de formas de vidas mais complexas. O estudo sugere que isso deve ser algo comum no Universo. Por isso, provavelmente, não estamos sozinhos.
Contudo, os pesquisadores afirmam que o modelo precisa de mais testes. Isso inclui a busca de bioassinaturas em exoplanetas e a investigação dos eventos propostos pela teoria dos “passos difíceis”.
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