Despedimentos de Musk nos Estados Unidos podem atingir valores históricos
Segundo o jornal ‘El Economista’, os analistas alertaram que a rapidez e organização dos planos do empresário possam ter um efeito paradoxal, desferindo um golpe na economia norte-americana, que apesar de não ter potencial para fazer com que o crescimento descarrile para uma possível recessão, pode tornar-se num grande desafio, somando às tarifas.

Os Estados Unidos preparam-se para realizar cortes massivos nos postos de trabalho, com Elon Musk a liderar o departamento de Eficiência Governamental (DOGE). O empresário norte-americano tem planos para realizar cortes massivos a burocracia dos Estados Unidos, de forma a limpar as contas do país e melhorar a sua situação económica.
Segundo o jornal ‘El Economista’, os analistas alertaram que a rapidez e organização dos planos do empresário possam ter um efeito paradoxal, desferindo um golpe na economia norte-americana, que apesar de não ter potencial para fazer com que o crescimento descarrile para uma possível recessão, pode tornar-se num grande desafio, somando às tarifas.
Os dados mais recentes mostram que as demissões foram desencadeadas em empresas de tecnologia, e pelo setor público, que passou de uma centena de demissões para 60 mil despedimentos.
As demissões são uma das métricas mais importantes para antecipar uma desaceleração ou mesmo uma recessão económica, uma vez que levam a menores gastos dos consumidores e das empresas e que levam a mais despedimentos.
Ainda não há dados exatos sobre o número de despedimentos que o DOGE planeia fazer, no entanto Donald Trump previa inicialmente demitir todos os trabalhadores “em regime de estágio probatório”. Segundo os dados, estão atualmente cerca de 220 mil trabalhadores nesta categoria.
Segundo o ‘El Economista’, mas de 300 mil trabalhadores poderão ficar desempregados, um valor que pode criar o maior despedimento na história norte-americana.