Delegada humilha e agride entregador que não subiu para deixar comida no apartamento: “Seu vagabundo”

Trabalhadores não são obrigados a subir até o apartamento quando vão fazer entregas em condomínios, mas a delegada Kari Grazielle Klat queria receber a comida na porta. A policial humilha o trabalhador, tenta derrubá-lo da bicicleta e impedir que ele registre a ação com o celular O post Delegada humilha e agride entregador que não subiu para deixar comida no apartamento: “Seu vagabundo” apareceu primeiro em Pragmatismo Político.

Abr 19, 2025 - 02:27
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Delegada humilha e agride entregador que não subiu para deixar comida no apartamento: “Seu vagabundo”
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Um vídeo que circula nas redes sociais desde esta semana mostra um episódio revoltante envolvendo a delegada da Polícia Civil do Pará, Kari Grazielle Klat.

Nas imagens, gravadas por um entregador de aplicativo, a delegada aparece aos gritos, exigindo que a entrega fosse feita diretamente na porta de seu apartamento. Quando o trabalhador informa que a entrega deve ser deixada na portaria — conforme normas do condomínio e dos próprios aplicativos —, ela se exalta e começa a ofendê-lo com palavras de baixo calão.

Em determinado momento, a delegada chama o entregador de “vagabundo” e parte em sua direção. De forma agressiva, ela tenta derrubá-lo da bicicleta, chegando a colocar as mãos no guidão. O entregador, visivelmente constrangido e assustado, tenta manter a calma e registrar a ocorrência com o celular.

A atitude da delegada causou indignação imediata nas redes sociais, gerando uma onda de solidariedade ao entregador e críticas severas ao comportamento da servidora pública. Diversos internautas pediram a responsabilização da delegada por abuso de autoridade e violência moral.

A Polícia Civil do Pará informou que tomou conhecimento dos fatos e que a Corregedoria já instaurou procedimento disciplinar para apurar a conduta da delegada Kari Grazielle Klat. A instituição afirmou que “não compactua com qualquer forma de desrespeito ou abuso por parte de seus integrantes”.

O Sindicato dos Entregadores de Aplicativos do Pará também se manifestou, classificando o episódio como um exemplo de violência cotidiana enfrentada pela categoria. “Exigimos respeito e proteção para os trabalhadores que arriscam suas vidas diariamente, enfrentando trânsito, violência urbana e, agora, também o autoritarismo de quem deveria zelar pela lei”, declarou a entidade.

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